Cultura

Prêmio Amazônia de Música celebra a cultura e a sonoridade do Pará em noite de festa

Noite de muita música e emoções à flor da pele. O Theatro da Paz lotou na última terça-feira, 6, para a apresentação da cerimônia do Prêmio Amazônia de Música – Edição Pará. A noite contou com a apresentação de Arthur Espíndola, idealizador do projeto, e da cantora Gigi Furtado. Foram ao todo 14 categorias e 30 prêmios entregues em meio a uma grande festa. A cerimônia se estendeu até às 23h30 e teve transmissão ao vivo pela Tv e Portal Cultural, além do patrocínio da Equatorial, via Lei Semear do Governo do Estado.

“A edição de estreia do prêmio Amazônia de música foi um momento de festa e reconhecimento da música paraense, um momento de encontros, falas, saudações, emoções e vida. Um momento para contemplar e compartilhar o que é produzido em meio a essa diversidade de rios, floresta, urbanidade e ancestralidade. Um sentido de pertencer, de ter o território como uma inspiração”, disse Gigi.

No palco além dos anúncios e entregas de premiação, foram apresentados cinco números musicais e a homenagem à Fafá de Belém, que teve no repertório músicas de sucesso gravadas pela cantora e que foram interpretadas em diversos ritmos da música paraense, com participação de diversos artistas e um quarteto de corda.

“Homenageamos uma multi artista fabulosa, uma amazônida paraense que orgulha o brasil inteiro, uma mulher que quebrou paradigmas ao começar sua trajetória, que rompeu um mercado onde a Amazônia não era reconhecida e virou um símbolo cultural para o brasil e para outros lugares do mundo! Esse ano, o Prêmio Amazônia de música tem a honra de homenagear a nossa incrível Fafá de Belém”, disse Arthur.

O primeiro musical apresentado contou com Keila, que cantou “Filho da Bahia”, com Felix Robatto (guitarra) e Pelé do Manifesto (free style). E em seguida, Arthur Espíndola e Gigi Furtado cantaram “Abandonada”. O segundo musical trouxe Aila, cantando “Foi Assim”; Valéria Paiva, com “Meu Coração é Brega” e Naieme, que interpretou “Ao Pôr do Sol”. As cantoras foram acompanhadas também por Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, nas guitarras.

O musical 3 trouxe mais Pauapixuna e Emoriô, tocados em versão tecnobrega, com

Will Love (DJ) e dançarinos, em Coração do Agreste e Nuvem de lágrimas. Em seguida entraram no palco a cantora Rebecca Lindsay e Marquinho Duran. O último número doi Esse Rio é Minha Rua e Vermelho, com participação de Mestre Damasceno, Mariza Black, Jeff Moraes e Val Munduruku (maracas).

Curadoria e apresentadores também se emocionaram

Marcus Preto, que coordenou a curadoria do prêmio subiu ao palco e falou da emoção e importância da realização desse prêmio. “Criar um prêmio pra uma região de musicalidade tão exuberante era um desafio real. A música da Amazônia tem uma personalidade absolutamente própria, inimitável – e era nesse ponto que a gente tinha que chegar. Espero que, nesse primeiro ano, a gente tenha conseguido chegar perto disso. Novas edições virão e o caminho é longo”, disse o jornalista e produtor musical paulista.

O último prêmio foi de Artista Revelação, cujo vencedor escolhido pelo voto popular foi o cantor Rawi, cantor de Santarém e que estava presente para receber a premiação. Foi a última categoria a ser apresentada, pelo superintendente da Equatorial Pará, patrocinadora do projeto, Fernando Pompeu.

“O estado do Pará possui uma das culturas mais ricas do Brasil, e podemos ver toda a sua diversidade nessa primeira edição do evento. E a Equatorial tem muito orgulho de patrocinar essa premiação e de ser, também, a maior patrocinadora de cultura do Pará. Tenho certeza que todos os indicados saíram vencedores e conseguirão alçar voos ainda maiores após esse momento, que já pode ser considerado um marco na valorização da arte e dos artistas na região”, afirma Fernando Pompeu.

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

temas relacionados

clima e tempo

publicidade

baixe nosso app

outros apps