Cultura

Dia do cachorro-quente – Conheça a história do lanche

Não há dúvidas de que um dos lanches mais queridinhos no Brasil e em vários outros lugares do mundo é o cachorro-quente. Independentemente da forma como você chama os ingredientes (vina, salsicha, salsichão, linguiça) e da forma como come o seu lanche, com purê de batata, vinagrete, batata palha ou queijo, o fato é que esse sanduíche delicioso é sempre uma receita de sucesso.

O Dia do cachorro-quente é 09 de setembro e, aproveitando a data, que tal conhecer a história desse lanche icônico?

História do cachorro-quente

A primeira versão do hot dog surgiu há muitos séculos, em meados de 1500 a.c., quando os babilônios passaram a comer salsicha com pão, mas a popularidade do lanche é devida aos alemães que, em 1850, começaram a chamar o pão com salsicha de hot dog devido ao cachorro de estimação de um cozinheiro de Frankfurt.

O cão era da raça Basset, e o formato mais comprido do tronco do animal acabou sendo usado como referência para o pão com salsicha. O lanche se tornou tão popular que, em 1880, um homem chamado Charles Feltman levou a receita do cachorro-quente para os Estados Unidos — na ocasião, ele resolveu incrementar a receita e, além da salsicha, adicionou alguns tipos de molhos.

Feltman fez tanto sucesso com seu lanche que acabou abrindo um restaurante dedicado apenas à venda de cachorro-quente, e, com o passar do tempo, o sanduíche ganhou fama nacional por ser vendido nos estádios de futebol americano.

De acordo com uma publicação na revista Superinteressante, o nome cachorro-quente também foi “oficializado” em meio a um jogo: “Conta-se que durante um jogo, em 1906, um vendedor gritava nas arquibancadas: ‘Get your hot dachshund’ (Pegue seu dachshund quente). O cartunista Tad Dorgan, presente ao estádio, não perdeu a chance de ilustrar a cena. Porém, como não entendia a palavra dachshund, escreveu na legenda: ‘Get your hot dogs’ (Pegue seus cachorros quentes). E o nome pegou”.

O tempo passou, mais e mais pessoas aprenderam a fazer cachorro-quente e, claro, o que não faltam são lanchonetes que vendem essa delícia.

Se você gosta de preparar seus lanches e também de saber a história por trás de algumas criações culinárias, continue a leitura e confira, abaixo, mais algumas curiosidades e também a receita que a cozinha Caldo Bom separou para que você capriche na hora de preparar o seu próprio hot dog.

Curiosidades sobre o cachorro-quente

Para compreender melhor como o cachorro-quente é, sem dúvidas, uma paixão internacional, confira alguns fatos curiosos a respeito do popular lanche:

Nos EUA, onde o cachorro-quente é muito popular, são consumidos 20 bilhões desses sanduíches por ano (o que equivale a 50 hot dogs por pessoa)!
No Havaí, cachorro-quente se chama Puka Dog, e a receita leva outros ingredientes, como abacaxi.
Na Suíça, o cachorro-quente é um tipo de mistura entre hot dog e pizza!

Os chineses comem cachorro-quente de forma diferente: ao invés do pãozinho tradicional, o molho é colocado como recheio em pães grandes, parecidos com os pães caseiros do Brasil.

Na Guatemala, o cachorro-quente, chamado também de dirty dog, é consumido com alface e tomate.
Apesar de não parecer, o molho que é mais consumido com o cachorro-quente é a mostarda; o ketchup fica em segundo lugar.

O cachorro-quente que foi vendido pelo maior preço no mundo custou $ 169, e a receita era bem diferente da tradicional, levando outros ingredientes como trufas negras, cogumelos e foie gras.

Nos EUA é muito comum que as pessoas participem de competições alimentares. Um dos itens mais populares é o cachorro-quente, e o recorde de maior consumo foi marcado em 2015, quando um competidor comeu 62 hot dogs em apenas 10 minutos!

Receita de cachorro-quente tradicional

INGREDIENTES:

1 cebola picadinha
1 dente de alho picado
1 colher (sopa) de azeite
1 vidro de passata de tomate
Sal e pimenta-do-reino a gosto
12 salsichas cortadas em rodelas
12 pãezinhos
Batata palha

MODO DE PREPARO:
Refogue a cebola e o alho no azeite em uma panela média.
Adicione a passata de tomate e deixe cozinhar por 5 minutos.
Coloque as rodelas de salsicha e cozinhe por mais 5 minutos.
Corte os pães ao meio, no sentido do comprimento, e recheie com o molho.
Para ficar ainda mais gostoso, capriche na batata palha!
Dica: Se quiser, você pode ferver as salsichas, por alguns minutos, antes de acrescentá-las ao molho. Algumas pessoas gostam de fazer isso para que as rodelas fiquem mais macias.

Viu só como é simples preparar seu próprio cachorro-quente? Experimente fazer essa receita em casa e aproveite com um refrigerante ou suco bem gelado! Bom apetite!

Quando o cachorro-quente chegou ao Brasil?

No Brasil, a iguaria chegou por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente entre seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval “Cachorro-Quente”.

No Amazonas

A combinação de pão e salsicha é famosa mundialmente. No Amazonas, o Kikão, nome do vocabulário “amazonês” para hot dog ou cachorro-quente, apresenta outros ingredientes. Neste sábado (09/09), celebramos o Dia Nacional do Cachorro-quente, ou seja, o nosso Kikão. A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) destaca a história desse prato e indica aos turistas o Amazonas to go, para consulta de restaurantes credenciados.

O kikão pode ganhar outros ingredientes, que vão do repolho refogado até a banana pacovã. São inúmeras opções e estão presentes nos aniversários, na saída de grandes shows, jogos de futebol e, também, em restaurantes especializados.

O professor e linguista, Sérgio Freire, conta um pouco da história do sanduíche de salsicha, que ganhou espaço entre os pratos tradicionais na mesa do amazonense. O nome “kikão” ganhou repercussão na década de 1970, com uma kombi na Avenida Álvaro Maia.

O lanche era de propriedade de Alceu Pereira, que faleceu em 2021. O proprietário deixou um legado e inovou na receita, adicionando verduras, batata palha e queijo ralado. O resultado da receita caiu no gosto de quem passa pelo Amazonas, e o kikão que perdura até os dias atuais em várias lanchonetes da capital amazonense.

“Reza a história que havia, no fim dos anos 1970, um lanche que funcionava numa kombi e ficava no Boulevard Álvaro Maia. O nome desse lanche-kombi era Lanche do Kiko. Ele ficava aberto até de madrugada e era onde os baladeiros da época terminavam a noite comendo. O sanduíche mais gostoso do lugar era o cachorro-quente do Kiko. Logo, o dono apelidou esse sanduíche de Kikão. A coisa pegou. O lanche acabou, mas a palavra ficou.”, destacou Freire.

Mais de 40 anos depois, o Kikão segue sendo renovado com outros sabores de acompanhamentos. O tradicional abre espaço para preparações gourmet com queijo gratinado e salsichas especiais, mas também tem lugar para inovações com sabor regional com banana frita e pimenta de cheiro.

Onde comer os melhores do Amazonas?

Para degustar a culinária amazonense, seja com um delicioso kikão ou com outro prato tradicional, a Amazonastur indica a consulta ao Amazonas to Go. Uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Amazonastur, que auxilia o turista a conhecer os atrativos turísticos, hospedagens, restaurantes, telefones úteis e muito mais.

Os turistas podem conferir ótimas opções de passeios com agências turísticas cadastradas no site https://cadastur.turismo.gov.br/ ou buscar o roteiro gastronômico perfeito, pelo WhatsApp, no chatbot Amazonas to Go, disponível 24h, todos os dias, pelo QR Code https://qrfacil.me/Qqdds6kr ou, ainda, em cartazes espalhados nos principais atrativos turísticos do Amazonas.

Além da capital Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Boa Vista do Ramos, Careiro, Maués e Parintins já estão inseridos na plataforma que conecta os turistas às informações necessárias para sua estadia, pelo Whatsapp.

 

 

Fonte – Wikipedia, AmazonasTur

Foto – Divulgação

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