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Asmáticos devem ter cuidado redobrado em meio a pandemia de covid-19

O dia 21 de junho foi definido pelo Ministério da Saúde como o Dia Nacional de Controle da Asma, a oportunidade serve para esclarecer várias informações sobre a doença, sobretudo durante a pandemia de Covid-19 que estamos enfrentando.

Asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica, com episódios recorrentes de falta de ar, tosse crônica, chiado e aperto no peito; pode piorar à noite ou com atividades físicas. A gravidade da asma varia de pessoa para pessoa, sendo classificada como leve, moderada ou grave.

É uma das doenças crônicas mais comuns, afetando crianças e adultos, sendo considerada um problema mundial de saúde. Estima-se que no Brasil existem aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Os sintomas da doença geralmente são desencadeados por alérgenos, como poeira, mofo, produtos químicos, alguns medicamentos, stress e uma série de fatores.

De acordo com o pneumologista do Sistema Hapvida, Fabiano Luís Schwingel, na maior parte dos casos, a doença tem controle por meio de um plano de ação definido junto ao médico e uso de medicamentos preventivos, como os corticoides inalatórios, isolados ou associados a broncodilatadores.

“A asma é uma doença que tem um pré-disposição genética, ou seja, na maioria das vezes vem de um histórico familiar, e na maioria das vezes não tem cura. No entanto, o paciente pode ter seus “altos e baixos” com a doença dependendo do seu tratamento, e do clima por exemplo, geralmente estações do ano com tempos frios acarretam uma série de complicações. O diagnóstico inicial da doença é realizado pelo teste de função pulmonar, a partir dali será definido qual medicação correta o paciente deve usar. Obviamente que haverá casos mais leves em que não será necessário usar medicação contínua”, destaca.

E continua: “O tratamento utilizado é através do ‘corticóide inalado’, medicação que muitos pacientes não estão acostumados e temem pela sua reação, mas não há motivo para problemas com ‘ganho de peso’, pressão alta, diabetes, etc. O que precisa ser feito é direcionar o paciente a medicação adequada de acordo com seu quadro de evolução da doença. Mas na maioria dos casos, o ‘corticóide inalado’, é a base para controlar a inflamação do paciente. Praticamente 90% deles quando utilizam essa medicação conseguem ter resultados satisfatórios”, finaliza.

Diante da pandemia da COVID-19 e explosão de casos no Brasil, as infecções virais são causas frequentes de crises de asma e, por isso, esses pacientes devem redobrar a atenção com as medidas de precaução ao novo coronavírus: higienizar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel, manter o isolamento social e, se for necessário sair de casa, usar máscara, especialmente os portadores das formas mais graves da doença.

 

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

 

 

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