A vocação materna quando vivenciada de forma equilibrada e sadia contribui significativamente para a saúde da população feminina. Muitas mães correm o risco de aniquilar a sua individualidade para se dedicar, exclusivamente, aos cuidados dos filhos, deixando sua vida pessoal de lado e prejudicando a saúde emocional.
Elaine Souza, psicóloga do Hapvida NotreDame Intermédica, afirma que muitas mulheres na vivência da vocação materna no seio familiar, podem ser afetadas por um contínuo desejo de ser “suficientemente boa” para os filhos.
“A maternidade gera muitas expectativas para as mulheres, fazendo necessário entender quais são as necessidades emocionais que estão envolvidas nesse processo. O autoconhecimento é fundamental para que as mães tenham um vínculo mais sólido com a criança”, explica Elaine.
Reconhecer as falhas e as limitações pessoais é uma das formas de superar o comportamento obsessivo de ser uma mãe perfeita. Faz parte da vocação materna a preservação das individualidades, da mãe e do filho, sem eximir as responsabilidades pessoais e profissionais.
A prática de esporte, atividades culturais, ler bons livros ou até mesmo escutar aquelas músicas favoritas, mantendo os hobbies ativos, contribuem significativamente para que as vontades individuais proporcionem momentos de prazer e relaxamento.
“O mês de março dedicado às mulheres é uma oportunidade das mães que vivem com esse comportamento, procurarem ajuda psicológica para entender melhor esses sentimentos e ações. A individualidade é importante nesse processo, por isso a ajuda de um profissional pode contribuir na busca do equilíbrio na maternidade”, afirma a psicóloga do Hapvida.
Fonte – Ascom
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