Cultura

Cinema Amazonense vence em 5 categorias o Festival de Gramado

A crise pandêmica do Covid-19 desencadeou a superexposição do próprio ser humano, corroborando que todos nós sempre fomos capazes de se reinventar. O Festival de Cinema de Gramado deacordo com os críticos Fabricio Duque, Victor Faverin e Vitor Velloso) aceitou o desafio e realizou totalmente online, com exibições à cabo e no streaming do Canal Brasil. A decisão de bater o martelo e manter a 48a edição, de 18 a 26 de setembro, fez com que essa experiência se definisse como pioneira, histórica, singular, inédita e resistente. A Cidade de Gramado foi “vestida” pelo GramadoTur, exatamente igual às anteriores, para assim criar a aura protocolar e tradicional. As sessões foram exibidas em um horário específico, que o diretor Caetano Gotardo, de “Todos os Mortos”, disse que assim sentiu a sensação de se estar em uma cinema.

A dupla de apresentadoras Marla Martins e Renata Boldrini conduziu a Cerimônia de Premiação, que teve a direção artística de Rubens Bandeira e transmissão pelo Canal Brasil. A noite no Palácio dos Festivais, começou com a música “Hallelujah”, de Leonardo Cohen, pela performance (gravada) do grupo Voice In (seus cantores Felipe Andrade, Debora Neto, Rafael Strey, Ariane Wink e Luiz Fernando Kremer, de Porto Alegre, ficaram famosos por se apresentarem “a capella”). Arrepiante. “É o festival que acontece ininterruptamente há 48 anos e que este ano foi redirecionado e redefinido. O melhor do cinema nacional e latino-americano. Tudo é cinema aqui em Gramado”, disse as apresentadores. A 48a edição levantou o lema esperançoso de que “Tudo Vai Ficar Bem”.

“Nesta edição precisamos nos reinventar. Além de pensar no palco do cinema, na apresentação dos cerimoniais, foi preciso dirigir os programas do Festival, que foram pensados para exibição na televisão e nas redes sociais. Precisamos ter um novo olhar para esse formato, foi um grande desafio. Também por precaução, as participações artísticas da noite foram gravadas nos dias que antecederam a realização do Festival”, conta Rubens.

Cinema Amazonense

O cinema do Amazonas ganhou destaque nacional, no último sábado, ao vencer a final em cinco premiações do Festival de Cinema de Gramado, com o curta-metragem “O Barco e o Rio”, dirigido por Bernardo Ale Abinader, produzido pela Fitacrepe Filmes Artes Cênicas.

A produção amazonense ganhou o “Kikito” de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte, por Francisco Ricardo Lima Caetano.

 Incentivo da prefeitura

O filme foi produzido com o apoio da prefeitura de Manaus por meio do programa de audiovisual.

 

Fonte – Ascom

Edição – Coopnews

Foto – Divulgação

temas relacionados

clima e tempo

publicidade

baixe nosso app

outros apps