Cultura

Começa neste sábado a 21º edição do Festival Amazonas de Ópera

Neste sábado dia 28 de abril tem início a 21ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO), o evento segue até o dia 2 de junho, com programação intensa que inclui, além das apresentações no palco do Teatro Amazonas, recitais no interior, concertos temáticos, exposições, intervenções artísticas, apresentações em formato pocket e até ópera delivery. Durante toda a temporada, serão 28 apresentações na capital e no interior.

O FAO 2018 é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio do Bradesco Prime – que celebra 10 anos de parceria com o festival –; incentivo do Ministério da Cultura (MinC), através da lei Rouanet; além do apoio da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC) e da Aliança Francesa. Com direção artística de Luiz Fernando Malheiro e direção artística adjunta de Marcelo de Jesus, o festival terá participação de todos os Corpos Artísticos da SEC, além de artistas e produtores internacionais.

Abrindo a programação no dia 28, a ópera “Faust”, de Charles Gounod, fará uma homenagem aos 200 anos do nascimento do famoso compositor francês. Com três horas de duração, “Faust” conta a história do Doutor Faust que vende a alma para o diabo Mephistopheles, na tentativa de voltar à juventude e conquistar o amor de Marguerite. A ópera conta com um elenco internacional formado pela soprano francesa Isabelle Sabrié, como Marguerite; o tenor italiano Alessandro Luciano, como Faust; o baixo-barítono cubano Homero Perez, como Mephistopheles; o barítono uruguaio Marcelo Guzzo, como Valentin; a mezzo-soprano espanhola Anna Gomà, como Siebel; e os amazonenses Thalita Azevedo (mezzo-soprano), que interpreta Marthe, e Joubert Junior (barítono), Wagner.

“Faust” também será apresentada nos dia 4 e 5 de maio, com o Coral do Amazonas e Orquestra Amazonas Filarmônica. Direção e regência: Luiz Fernando Malheiro.

Com uma produção inteiramente amazonense, “Dessana, Dessana”, de Adelson Santos, estreará no domingo (29/04), exibindo a identidade amazônica, apresentando novas linguagens, totalmente contemporânea. A ópera, que conta o mito do começo do mundo por meio da tradição do povo Dessana, tem duas horas de duração.

A ópera também será apresentada nos dias 3 e 5 de maio, com o Balé Folclórico do Amazonas, Coral do Amazonas, a Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, tenores Enrique Bravo, Fabiano Cardoso, Humberto Vieira, Miquéias William, Juremir Vieira, Alberto Corrêa e Everaldo Barbosa, sopranos Tamar Marcelice, Carol Martins e Kátia Freitas, mezzo-sopranos Marinete Negrão e Kelly Fernandes, baixo Emanuel Conde, barítonos Joubert Junior e Moisés Rodrigues. Direção musical e regência: Otávio Simões.

Já “Florencia en el Amazonas”, do mexicano Daniel Catán, contará a história de Florencia, uma heroína amazonense que embarca em um navio na Colômbia com destino a Manaus, numa viagem cheia de surpresas. A estreia será no dia 12 de maio, com reapresentações nos dias 18 e 20 de maio, com o Coral do Amazonas, Orquestra Amazonas Filarmônica, sopranos Daniella Carvalho e Dhijana Nobre, baixo-barítono Homero Perez, tenor Eric Herrero, mezzo-soprano Mere Oliveira, barítono Inácio de Nonno e baixo Murilo Neves. Direção e regência: Luiz Fernando Malheiro.

“Acis and Galatea”, ópera barroca do alemão George Handel, inspirada no mito grego, num libreto de John Gay, retrata o amor de Galatea, uma ninfa semidivina e o pastor Acis, que sofre por conta do ciúme do ciclope Polyphemusque, rejeitado por Galatea, mata Acis. Para manter o amado ao seu lado mesmo após a morte, Galateatransforma Acis em igarapé. Terá apresentações nos dias 13, 17 e 19 de maio, com o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas, Grupo Vocal do Coral do Amazonas, Solistas do Madrigal Ivete Ibiapina, Orquestra de Câmara do Amazonas, tenor Anibal Mancini, soprano Amanda Aparício e Mirian Abad e baixo Murilo Neves. Direção e regência: Marcelo de Jesus.

No dia 27 de maio, o Teatro Amazonas será palco da estreia mundial de “Kawah Ijen”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, que foi encomendada especialmente para o FAO. A história se passa nos arredores do vulcão Kawah Ijen, na Indonésia, onde o dono de uma mineradora enriquece às custas da exploração dos habitantes da vila. Obrigados a chegar até as profundezas da cratera para recolher as melhores pedras de enxofre, os mineiros acabam por inalar o gás venenoso que os vitima ainda jovens. Graças ao pacto com a divindade do vulcão, o dono é protegido das constantes revoltas e ameaças do povo. Entretanto, uma inesperada reviravolta acontece quando ele cobiça e violenta uma jovem da vila que dará luz aquele que mudará o destino de todos e do vulcão.

As reapresentações acontecerão nos dias 31 de maio e 02 de junho, no encerramento do Festival, com o Corpo de Dança do Amazonas, Coral do Amazonas, Orquestra Amazonas Filarmônica, sopranos Isabelle Sabrié e Daniella Carvalho, tenores Daniel Umbelino e Juremir Vieira, baixo Murilo Neves, barítonos Homero Velho e Inácio de Nonno, e o ator Matheus Sabbá. Direção e regência: Marcelo de Jesus.

Na manhã desta quarta-feira (25/4), a programação completa do 21º FAO foi oficialmente lançada no hall do Teatro Amazonas, com a presença do secretário de Cultura Denilson Novo, da presidente da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), Ana Patrícia Cuvello, do diretor regional do Bradesco, João Pedro Villela, e dos maestros Luiz Fernando Malheiro e Marcelo de Jesus, diretores artísticos do FAO. A apresentação ainda contou com uma participação especial do Coral do Amazonas, que mostrou trechos da ópera “Dessana, Dessana”.

“Encaramos o FAO como um grande investimento para o nosso desenvolvimento cultural, principalmente, para o desenvolvimento da economia criativa que gira em torno da produção do Festival de Ópera, que emprega as pessoas que trabalham na confecção dos figurinos, cenários e artistas que se formam, veem perspectivas de crescimento, integram nossos Corpos Artísticos e se apresentam no Teatro Amazonas. Estamos escrevendo nossos capítulos deste festival e esperamos que esta história seja cada vez mais promissora”, declarou o secretário.

Os ingressos para as apresentações estão disponíveis na bilheteria do Teatro Amazonas e no sitewww.aloingressos.com.br, com valores que vão de R$ 5 a R$ 60.

Parcerias – O 21º Festival Amazonas de Ópera (FAO) tem contribuição internacional da Indonésia, Portugal, Colômbia e França nas obras que serão apresentadas no Teatro Amazonas.

Para “Kawah Ijen”, o governo da Indonésia doou um elemento novo para a história do Festival, o Gamelão, instrumento típico das Ilhas de Java e Bali, especialmente afinado para a execução da música em conjunto com orquestras filarmônicas. De Portugal, virão os instrumentistas que tocarão o Gamelão.

A Colômbia contribuirá com figurinos e cenários de “Florencia em el Amazonas”. São contribuição colombiana, por exemplo, o barco no qual Florencia viaja e telões de projeção.

Destaca-se, ainda, a parceria com a Aliança Francesa, que garantiu as aulas preparatórias para o Coral do Amazonas, que, em uma das montagens, cantará em francês.

Programação paralela – Durante a temporada de ópera, também acontecerão atividades paralelas nos centros de convivências, shoppings, Teatro da Instalação, nos municípios de Manacapuru, Iranduba (no distrito do Cacau Pirera) e em Novo Airão; além do “Ópera delivery”, que levará sessões exclusivas de trechos de obras à casa dos amazonenses.

O FAO contará, ainda, com o projeto “Ópera Studio”, da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que apresentará “La Boheme”, de Giacomo Puccini, no Teatro da Instalação.

Sobre o Bradesco Cultura – Com mais de 350 projetos patrocinados anualmente, o Bradesco demonstra que acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. Com apoio a eventos regionais, museus, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros.

A instituição tem, ainda, uma plataforma de naming rights com o Teatro Bradesco, que conta com unidades em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em 2018, já passaram pela Temporada Cultural do Bradesco as exposições Julio Le Parc, Mira Schendel e Hilma af Klint, o espetáculo Bibi Ferreira e o LollapaloozaBrasil. Estão em cartaz os musicais Peter Pan e Ayrton Senna, além de diversas atrações confirmadas ao longo do ano, como os festivais de Parintins, Tiradentes, a festa junina de São João do Caruaru, o São João de Campina Grande, ArtRio, MIMO e MADE, entre outras.

Fonte – Secom

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