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Comissão aprova proposta que facilita acesso ao crédito para micro e pequenas empresas lideradas por pessoas com deficiência

A Comissão da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece condições especiais nas políticas de crédito dos bancos públicos federais para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte controladas por pessoas com deficiência.
A proposta determina que a base de dados utilizada nas análises de crédito considere marcadores sociais de desigualdade, como forma de promover maior inclusão.
O projeto segue em tramitação na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê condições especiais, nas políticas de crédito dos bancos públicos federais, para o financiamento de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte controladas por pessoas com deficiência.

O texto prevê as seguintes medidas para esse público:

Taxas de juros obrigatoriamente reduzidas nos empréstimos tomados, condicionadas à análise de viabilidade econômico-financeira e às normas internas dos bancos;
linhas incentivadas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por pelo menos cinco anos, com prioridade para os negócios controlados por pessoas com deficiência; e
parcela dos recursos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), a ser definida em regulamento.

Por recomendação da relatora, deputada Silvia Cristina (PP-RO), o texto aprovado foi o substitutivo adotado pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços ao Projeto de Lei 4971/23, do deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE).

Silvia Cristina fez apenas uma alteração ao texto para estabelecer que o Poder Executivo deverá coletar, em até 180 dias, informações sobre sexo, cor ou raça, baixa renda e deficiência, as quais alimentarão banco de dados para consulta pelas instituições financeiras oficiais. A versão original previa informações apenas sobre deficiência.

“Esta alteração tem por finalidade assegurar que a base de dados leve em consideração marcadores sociais de desigualdade que, associados à deficiência,
muitas vezes impõem barreiras adicionais ao acesso ao crédito e ao empreendedorismo”, justificou a relatora.

Próximos passos

A proposta ainda será analisada, em [[g caráter conclusivo]], pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 

Fonte – Agência Câmara de Notícias

Foto – SEDPcD

 

 

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