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Comissão da Amazônia debate o futuro das florestas públicas sem destinação

Essas áreas ainda não têm definição oficial, como unidade de conservação ou terra indígena.
Metade desse total está diretamente ligado à grilagem em terras públicas.
Quase 30% do desmatamento anual da região acontece nessas florestas.

A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (4) para discutir a destinação das florestas públicas não destinadas no Brasil.

O debate será realizado às 9 horas, no plenário 12, a pedido da deputada Célia Xakriabá (Psol-MG).

Veja a lista de convidados

Terras vulneráveis

Segundo a parlamentar, essas áreas — que abrangem parte significativa da Amazônia e outras regiões — estão vulneráveis à grilagem, à exploração ilegal de madeira e ao desmatamento. Isso agrava a degradação ambiental e aumenta as emissões de gases de efeito estufa.

Célia Xakriabá lembrou que cerca de 30% do desmatamento anual da Amazônia ocorre nessas florestas. Desse total, aproximadamente 50% está ligado à grilagem em terras públicas.

“Sem uma destinação clara, essas áreas ficam ainda mais expostas a registros fraudulentos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que impede o poder público de agir de maneira eficaz para protegê-las”, disse a deputada.

Pontos em discussão

Célia Xakriabá quer debater:

a destinação prioritária dessas áreas para unidades de conservação ou terras indígenas;
a criação de mecanismos legais que garantam o uso sustentável dessas florestas;
a tipificação de novos crimes ambientais relacionados ao uso indevido dessas áreas.

 

 

Fonte – Agência Câmara de Notícias

Foto – Bruno Cecim/Agência Pará

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