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FAO: maioria dos alimentos tem alta de preço em janeiro; carnes foram a exceção

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em janeiro passado seu Índice de Preço dos Alimentos (FFPI na sigla em inglês) ficou em 182,5 pontos, aumentando 1,3 ponto (0,72%) em relação ao mês anterior, dezembro de 2019. A maioria absoluta dos alimentos acompanhados contribuiu para essa alta. A exceção ficou com as carnes, cujo preço médio no mês recuou quase 4%.

Em outras palavras, as carnes perderam tudo o que conquistaram no bimestre novembro-dezembro de 2019, período em que acumularam alta superior a 5%. Ou seja: as quedas registradas internamente no mercado brasileiro não foram fato isolado, revelam o nível de globalização do segmento carnes – que, com o retrocesso observado em janeiro, voltam a registrar crescimento médio pouco superior a 1% ao mês. Em 12 meses acumulam variação de 13,97%.

Comparativamente ao mês anterior, quem sofreu a menor redução de preço em janeiro foi a carne de frango: queda de 0,49%. O preço da carne suína retrocedeu 2,83% e o da bovina pouco mais de 5%.

Já em relação a janeiro de 2019 o menor ganho de preço foi, justamente, o da carne de frango: incremento de apenas 3,30% – índice baixo, se considerado o ganho de 15,15% da carne bovina e de 23,85% da carne suína.

Justificando a queda de preços do complexo carnes em janeiro – após 11 meses de crescimento contínuo – a FAO explica que foi determinada pela redução das importações por parte da China e de países do Oriente Médio, após elevadas compras no final de 2019. Acrescenta, ainda, que, “além disso, a farta disponibilidade – principalmente das carnes suína e bovina – influenciou o retrocesso de preços no mercado internacional”.

 

Fonte – FAO

Foto – Divulgação

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