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Inflação abaixo de 4,5% fortalece o ambiente para pequenos negócios e reduz riscos

O índice abaixo de 4,5% reforça a confiança na economia e impulsiona os pequenos negócios.
O cenário mais estável reduz custos, melhora o planejamento e estimula investimentos.
A queda da inflação traz novo fôlego para pequenos empreendedores em todo o país.

Mais uma boa notícia para a economia brasileira e para os pequenos empreendimentos. A projeção do mercado financeiro aponta que a inflação de 2025 deve ficar em 4,46%, ficando pela primeira vez abaixo do teto da meta, que é de 4,5%. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Boletim Focus, do Banco Central, com base na avaliação de mais de 100 instituições financeiras.

Para os pequenos negócios, a inflação abaixo do teto representa um cenário mais favorável para planejar custos, com menor pressão sobre insumos e salários. É um sinal de estabilidade que fortalece o ambiente para quem empreende, reduz riscos, incentiva o consumo e contribui para a geração de emprego e renda.

Décio Lima, presidente do Sebrae

A projeção de alívio veio acompanhada de um alerta. A economia brasileira apresentou retração de cerca de 0,9% no terceiro trimestre em comparação ao trimestre anterior, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

“Os pequenos negócios devem se preparar com o controle de custos, presença digital e uma boa gestão. O papel do Sebrae é apoiar essas empresas para continuarem resilientes e gerem mais inclusão”, afirma.

Orientações

Diante deste cenário, o coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, Giovanni Beviláqua, recomenda planejamento e atenção para os micro e pequenos empresários para continuar a faturar em um mercado mais competitivo.

1) Planejamento

É importante revisar orçamentos e cenários para 2025 com pelo menos dois planos, um mais otimista (inflação controlada + demanda regular) e outro mais conservador (inflação controlada + demanda fraca).

2) Negociar

As empreendedoras e os empreendedores devem atentar para negociar custos fixos, como contratos de aluguel, fornecedores, energia, entre outros, para ganhar flexibilidade caso as receitas caiam.

3) Liquidez

Evitar o endividamento elevado é palavra-chave para este momento. Se estiver interessado em adquirir crédito, é fundamental buscar linhas de financiamento com custo menor e utilizar capital próprio para cobrir eventual risco de baixa momentânea.

4) Investimento

Para conquistar mais clientes é necessário investir em diferenciação no mercado. Digitalização, oferta de valor, segmentação de clientes e experiência de atendimento podem fazer a diferença.

5) Atenção

Monitorar o mercado, ajustar o mix de produtos/serviços mais rapidamente e evitar estoques que pesem em uma fase de retração são ações importantes. Além disso, aproveitar os ventos favoráveis de uma inflação controlada e verificar se há espaço para repensar preços, melhorar margens ou investir em crescimento com cautela.

 

 

Fonte – Agência Sebrae

Foto – Divulgação/Sebrae 

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