Estamos no período de retorno às aulas, tanto na rede pública, como particular. Milhares de pequenos estudantes se alvoroçam em torno de um ano que se inicia, novas amizades, material escolar novinho, muita agitação.
Mas, assim como em nossas casas, nas escolas a eletricidade também é fundamental. É ela que alimenta a iluminação das salas de aula, administração, quadras, refeitórios etc. Porém, quando a eletricidade não é bem cuidada, acidentes acontecem e, muitas vezes podem ser fatais. Segundo os dados mais recentes do Anuário Estatístico da Abracopel, o ano de 2022 fechou com 874 acidentes por choque elétrico, destes, 37 aconteceram em escolas, sendo 30 choques elétricos e 28 incêndios por sobrecarga de energia e 01 raio. Felizmente, e apesar do número alto, tivemos apenas 01 fatalidade por choque elétrico de um funcionário.
Aliás, um dos locais em que a eletricidade é ainda mais importante são os refeitórios onde são preparadas toneladas de alimentos para a merenda escolar. A cozinha é uma área de grande risco, principalmente quando se ligam na mesma tomada diversos equipamentos elétricos como batedeiras, liquidificadores e tudo em tamanho família. Por ser uma área em que água e eletricidade convivem muito perto, existe maior probabilidade dos choques elétricos acontecerem. Os dados de 2022 dão conta de que 39 pessoas perderam a vida manuseando eletrodomésticos, como geladeiras, micro-ondas e máquinas de lavar. Nas escolas, os equipamentos de cozinhas industriais demandam bastante energia e, além do risco de choque elétrico, facilmente podem aquecer os fios das tomadas que os alimentam, causando uma sobrecarga de energia e possível incêndio.
O uso de extensões, benjamins ou T’s são muito comuns, tanto em nossas casas, como nas escolas. E é preciso lembrar que o uso de benjamins e T’s requer muito cuidado, senão os fios aquecem, a camada protetora derrete e eles podem pegar fogo. Os dados da Abracopel para acidentes envolvendo benjamins, T’s e extensões em 2022 totalizam 26 acidentes que levaram 24 pessoas à morte.
Esses acidentes seriam totalmente evitados se a instalação elétrica da escola estivesse em ordem e nela estivesse instalado um dispositivo que salva vidas, o DR – Dispositivo Diferencial Residual, uma espécie de disjuntor que percebe uma fuga de corrente e desliga todos os circuitos em questão de milissegundos, não permitindo assim que a corrente elétrica chegue até a pessoa. Fugas de corrente só acontecem quando alguma coisa não está correta.
Por isso, diretores, professores e pais de alunos, procurem verificar se as instalações elétricas da escola de seu aluno – filho está em ordem. Às vezes, uma verificação da instalação elétrica e uma pequena adequação pode salvar uma vida. Pense nisso!

Fonte – Ascom
Foto – Divulgação




