Ciência e Tecnologia

Mais de 150 milhões de brasileiros foram vítimas de phishing em 2021, revela pesquisa

A pesquisa estima que cerca de 150 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes de phishing apenas neste ano, dado alarmante e que aponta para necessidade da adoção de práticas mais seguras e que visam proteger o usuário durante a navegação na web, especialmente nas redes sociais.

Esse tipo de fraude consiste em induzir o usuário a inserir suas informações pessoais em uma página falsa que imita o layout de uma página real, normalmente de um banco, plataforma de pagamentos ou serviço que tenha a necessidade de login, fazendo com que a vítima informe seu e-mail e senha ou em casos mais graves número do cartão de crédito e CPF, por exemplo.

De acordo com Marco DeMello, CEO da PSafe, os golpistas costumam disseminar as tentativas de fraude através de SMS, e-mail, aplicativos de mensagem e falsas solicitações de atualização, normalmente simulando a página do internet banking e conduzindo a pessoa para a página falsa.

Logo após fornecer os dados a vítima está totalmente à mercê dos cibercriminosos, que dependendo dos dados obtidos podem realizar compras on-line, empréstimos ou até mesmo roubar contas bancárias.

[…] Basta que a vítima clique em um link malicioso ou insira seus dados em uma página falsa para que tenha seus dados comprometidos. Não são golpes muito sofisticados na maioria das vezes, mas que ainda assim fazem milhões de vítimas”, alerta DeMello.

Como se proteger?

A medida mais efetiva contra esse tipo de golpe virtual é sempre desconfiar de mensagens recebidas contendo links suspeitos, promoções com valores irreais ou e-mails com solicitação para atualizar algum dado bancário e direcionando para uma página da web sem o protocolo HTTPS.

No caso dos bancos, a recomendação é de sempre acessar a página por meio do aplicativo oficial ou ir entrar em contato com a Central de Atendimento para verificar a existência de possíveis pendências na conta. Nas mensagens via SMS é importante atentar-se para o número do remetente, visto que empresas conceituadas não costumam usar o formato (DDD) 9 9999-9999.

Evite clicar em links de fontes desconhecidas, especialmente os que forem compartilhados via aplicativos de troca de mensagem e redes sociais;
Crie o hábito de duvidar das informações compartilhadas na internet, principalmente quando se tratar de supostas promoções, brindes, descontos ou até promessas de emprego. E nunca informe dados sensíveis em links de procedência duvidosa.
Procure sempre confirmar a veracidade das informações nas páginas e sites oficiais das marcas;
Na dúvida, você pode sempre testar se um link é confiável, gratuitamente, no site.

 

 

Fonte – Tudo Celular

Foto – Divulgação

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