O Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas, exibe o filme “A fala que move”, de João Vitor Alves Machado. A exibição acontece nesta sexta-feira, 16 de maio, às 14h. O Museu fica localizado na Rua Ramos Ferreira, 1036, Centro.
O curta-metragem “A Fala que move” convida o público a uma jornada intensa e sensível sobre a finitude e o significado da existência. O filme que é o primeiro curta do diretor João Vitor Machado nos apresenta Renato, um homem que, diante de um diagnóstico médico, altera sua perspectiva de vida, e ficando vulnerável as coisas.
“Uma experiência única, enriquecedora e divisora de águas. Dividir o processo com uma equipe apaixonada pelo que faz, tornou-se mais significativo o processo.” disse o João Vitor Machado.
Em sessão de terapia, tornando-se o fio condutor da narrativa, Renato dialoga com a analista em um embate emocional que transcende palavras. Mais do que um retrato da mortalidade, o filme reflete sobre o valor do tempo, a culpa, o medo e a possibilidade de transformação através do acolhimento e do afeto. Sem nomear diretamente a doença, Renato amplia seu alcance, permitindo que cada espectador se reconheça nas emoções e dilemas vividos pelo protagonista.
A atriz Cris Carneiro interpreta a analista, disse que “foi uma oportunidade única de contribuir para o debate sobre escolhas e consequências através do tempo. O enredo traz uma reflexão impactante no campo da saúde mental com o qual todos podem se identificar, pois as questões ligadas à finitude da vida perpassam a existência humana. O modo como a história trabalha as emoções do protagonista no embate entre o que ele é e aquilo que ele pode ser é de uma sensibilidade única e dá ao filme um caráter empoderador, com potencial de transformar vidas. Mal posso esperar para que todos vocês confiram o resultado nas telas do cinema”, completa a atriz.
Com uma abordagem intimista e de diálogos potentes, o curta provoca reflexões sobre a importância de falar, sentir e se permitir transformar. Renato não é apenas uma história sobre o fim, mas sobre o que nasce a partir dele.
O projeto “A FALA QUE MOVE” foi contemplado pelo Concurso Prêmio Manaus Identidade Cultural – Audiovisual (Edital 004/2023), por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por intermédio do Concultura, com o apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal e apoio cultural Stabilizzare Espaço Terapêutico.
Fonte – Ascom
Foto – Divulgação/Ascom