Integrantes do Sistema CNA/SENAR destacam a importância do conhecimento no Congresso das Mulheres do Agro

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O conhecimento é o caminho para produzir e ganhar o mercado internacional. Essa foi a principal mensagem que as integrantes do Sistema CNA/SENAR deixaram para as mais de mil mulheres reunidas no 2º Congresso Nacional das Mulheres do Agro, que terminou nesta quarta-feira, em São Paulo.

A diretora do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Andréa Barbosa, e a superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Lígia Dutra, participaram da mesa redonda sobre Liderança Empreendedora.

Andréa Barbosa falou sobre o trabalho que o SENAR desenvolve – a disseminação de conhecimento no meio rural. Há 25 anos, a entidade leva as pesquisas e inovações produzidas em universidades, institutos de pesquisa e a Embrapa aos homens e mulheres que contribuem para o sucesso da agropecuária brasileira.

A diretora do DEPPS mostrou como o SENAR atua, os programas e cursos que oferece e a importância do conhecimento para aumentar a produtividade e a preservação ambiental.

“Com uma agropecuária tão evoluída como a nossa é necessário que o SENAR seja o grande parceiro dos produtores e colaboradores para fazer um trabalho de excelência no campo. A gente viu, desde o congresso do ano passado, que as mulheres têm uma preocupação muito grande com capacitação, com informações, para produzir mais, com sustentabilidade, renda e qualidade de vida para as suas famílias”, ressaltou Andréa.

Ela também destacou o curso de extensão em Gestão de Pessoas da Faculdade CNA a distância, ao abordar o resultado da pesquisa divulgada no primeiro dia de Congresso, que apontou um grande número de mulheres com interesse em aprender mais sobre gestão.

“A gente sente falta dessa capacitação lá no campo. Um dos grandes gargalos é a gestão da propriedade e a gente precisa fazer uma reflexão e entender que não sabe tudo da porteira pra dentro. A gente precisa avançar muito dentro da porteira. Precisa buscar capacitação e conhecimento especializado. A ideia de cursos EaD da Faculdade CNA é fantástica, é uma grande oportunidade”, comemorou Eloiza Zuconeli, filha de um produtor de soja, milho e sementes de soja em Tangará da Serra (MT).

Maria Inês Rotundo, pecuarista de corte em Rio Verde (GO), concorda que o conhecimento é a chave para crescer. “Quando a gente proporciona aprendizado para o funcionário e pra gente, a empresa rural roda melhor e a rentabilidade aumenta muito”.

Inclusão dos pequenos e médios no comércio internacional

“O mercado internacional tem que ser visto como oportunidade de renda, de melhoria dos processos internos, de ganhar competitividade. Ele está aí para ser usado”. Esse foi o recado da superintendente de Relações Internacionais às mulheres que vieram do Brasil inteiro para o Congresso.

Lígia Dutra apresentou os grandes números da produção agropecuária brasileira responsável por 24% do PIB e pela geração de 33% dos empregos no País.

Ela falou sobre o mercado pujante que o Brasil tem no exterior, liderando as exportações de açúcar, café e suco de laranja, entre outros produtos. Lígia destacou também que o desempenho brasileiro no comércio internacional pode crescer ainda mais. “E a gente vai crescer integrando pequenos e médios produtores na cadeia de exportação”.

Segundo a superintendente de Relações Internacionais da CNA, a jornada será longa porque é preciso vencer vários desafios, como a burocracia e a logística, mas caminhos existem. “Aqui, hoje, eu conheci vários casos de sucesso. Algumas produtoras vieram falar pra mim “eu exporto, eu consegui”, e são pequenas e médias produtoras. Então, é um caminho possível”.

Luzia Gutuzzo, produtora de soja, milho e pecuarista, em Rio Brilhante (MS), gostou de conhecer as oportunidades do mercado externo e de saber que elas não são exclusivas dos grandes empresários do campo. “Todos devem ter a oportunidade de exportar: pequeno, médio e grande. Não dá pra ninguém ficar de fora, não”.

 

Fonte – SENAR

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