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Novembro Azul: como combater o preconceito entre os homens para o exame de toque

A campanha ‘Novembro Azul’ busca encorajar os homens a quebrar um tabu há muito tempo presente na sociedade, incentivando-os na procura pelo profissional de saúde antes que o câncer de próstata já esteja avançado demais. Visto que a maioria deles só procura um médico quando já está doente, atualmente a doença atinge 1 a cada 8 homens no Brasil.

De acordo com o diretor de oncologia do Sistema Hapvida, Dr. Alexandre Gomes, o assunto permanece sendo um problema entre os pacientes masculinos. “A gente entra nesse tabu que os homens ainda têm em fazer o exame do toque, muitos acham que vão ficar ‘menos masculinos’, ou coisas do tipo. No entanto, a gente tem que entender que o exame mais importante para se detectar um tumor de próstata, ainda mais na fase inicial, é pelo toque retal”.

O médico destaca a orientação recomendada pelos órgãos de saúde, e sobre a importância deste exame. “Então, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Urologia, recomendam que homens a partir dos 50 anos procurem seu urologista para ser realizado este tipo de exame anualmente. Se for em caso de homens negros, ou histórico familiar de câncer de próstata, deve ser iniciada a prevenção aos 45 anos. É um exame que salva vidas, e o importante realmente é ter saúde”.

Mesmo na ausência de sintomas, homens com a idade mencionada devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, somente ele permite ao médico avaliar as alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

Em casos de tumores de baixa agressividade, há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

 

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

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