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Organizações da Agricultura Familiar discutem pauta para XXVII Reaf

Ao longo dos 13 anos de existência da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar no Mercosul (Reaf), as Organizações da Agricultura Familiar Campesina e Indígena participam das discussões do órgão, a fim de fomentarem ações específicas para o setor. Na segunda-feira (4), durante a realização da XXVII Reaf, sob coordenação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), os representantes das entidades se reuniram para discutir a ata do grupo, que será apresentada ao final do evento. A Reunião acontece em Florianópolis (SC) e segue até sexta-feira (8).

A agricultora familiar paraguaia, Florinda Silva, coordenadora de políticas para mulheres da Confederação de Produtores e Produtoras Familiares do Mercosul (Coprofam), que moderou o debate, ressaltou quais ações são relevantes no âmbito de políticas para mulheres rurais que serão apresentadas à plenária. “Iremos tratar especificamente de como está a situação da mulher rural campesina e indígena. Qual é o papel que ela exerce dentro do espaço da sua comunidade?” Ela adiciona que “com o Ano Internacional das Mulheres Rurais, que ocorrera durante o ano de 2018, é importante para trazer à tona o debate sobre a invisibilidade do trabalho realizado pelas mulheres rurais. O que não se vê, o que não se sente, que não se escuta, e que são os problemas sofridos pelas mulheres. São pontos estratégicos para nós, como Coprofam, como sociedade da agricultura familiar e para mim como mulher. Queremos que esse assunto venha à tona, e que se difunda.”

Na ocasião, foram debatidas questões estratégicas para a Agricultura Familiar Campesina e Indígena da região, que serão apresentados ao Grupo de Mercado Comum (GMC), Mercosul: A agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2030; O ano internacional da Agricultura Familiar (AIAF+10); A promoção de ações ligadas ao Ano Internacional das Mulheres Rurais 2018; A consolidação da extensão do Fundo da Agricultura Familiar (FAF).

O presidente da Coprofam, Alberto Broch, destaca a importância da presença das Organizações da Agricultura Familiar no cenário da construção de políticas públicas voltadas para o campo. “Nós estamos debatendo pontos centrais para a elaboração de uma carta para ser lida em nome de todas as organizações. Iremos focar na valorização da agricultura familiar e das políticas públicas. Queremos avisar que não temos como combater a fome, e a pobreza, se não valorizarmos o trabalho do agricultor familiar.”

Fonte – Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário

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