Um estudo inédito realizado pelo Núcleo de Engenharia Organizacional da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pela Unido (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial), a pedido do Polo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de Indústria, analisou e comparou 39 programas de transformação digital de 10 países (Brasil, Argentina, Colômbia, México, Rússia, Índia, China, África do Sul, Tunísia e Alemanha).
De acordo com os resultados do estudo, embora as características de pequenas e médias empresas (PMEs) de cada país sejam variáveis, a maioria delas tem dificuldades em utilizar ferramentas digitais e IA em suas operações. Na comparação com os demais países, o Brasil destacou-se como o único que contém programas de transformação digital que contemplam as três fases do processo de digitalização: conscientização, implementação e manutenção.
Tais resultados foram divulgados na 32ª edição da feira de inovação e negócios Mercopar, realizada em outubro em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que recebeu 39,5 mil visitantes – presenciais e virtuais – e bateu o recorde de negócios fechados, que alcançaram o valor de R$ 563 milhões.
Na avaliação de Giovanni Ballarin, CEO da agência de marketing digital Mestres do Site, a maior dificuldade enfrentada pelas PMEs para garantir sua presença digital é providenciar os aportes financeiros para viabilizar esse tipo de iniciativa e encontrar uma empresa que preste tal serviço de forma otimizada, efetiva e direcionada.
Ballarin chama a atenção para a importância da primeira etapa do processo, a de conscientização. “É fundamental que, antes de tudo, os empresários se conscientizem da existência das tecnologias digitais e de seus benefícios, e reconheçam que a presença digital de seu negócio é, hoje, uma necessidade e ditará seu futuro”, assevera.
Fonte – Dino
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