Está disponível, no canal do Youtube da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o vídeo ‘Saúde mental dos estudantes de medicina da Ufam na pandemia: O Ensino Remoto representa uma ponte ou mais uma barreira nessa travessia?’ O material audiovisual trata do impacto do ensino remoto na saúde mental dos estudantes de medicina. A iniciativa é parte das atividades do Projeto de Extensão de mesmo nome, ligado ao Departamento de Ciências Fisiológicas do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amazonas (ICB/Ufam).
De acordo com a coordenadora do Projeto, professora Maria das Neves da Silva Viana, o material foi realizado durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE). “O projeto de extensão foi pensado porque o assunto saúde mental, no curso de medicina, já era muito comentado devido ao alto índice de alunos do curso com problemas de ansiedade e depressão causados pelo peso e pelas cobranças inerentes do próprio curso. Com a pandemia isso só piorou e por isso surgiu a ideia do projeto. Tentamos abranger duas categorias de estudantes do curso, por isso escolhemos fazer a entrevista com uma estudante do início do curso e outra finalista para poder verificar de que forma cada fase foi afetada, pois, eles têm preocupações diferentes em cada etapa. Uma preocupação com as disciplinas e o cumprimento dos créditos no período ideal. A outra já cumpriu todas as disciplinas teóricas e agora só resta a parte prática que é composta por estágios em hospitais”, contou a docente.
A professora detalhou também como foi a construção do audiovisual. “As etapas percorridas foram aplicação de questionários com perguntas relacionadas à saúde mental dos estudantes, principalmente fazendo uma comparação de como se sentiam antes da pandemia e em que foram afetados pelo distanciamento social e pelas incertezas de como e quando seria o retorno às aulas. Nosso foco foi verificar se o ensino remoto, tão temido pelas universidades públicas, iria impactar no sentimento de angústia e incerteza que os estudantes estavam vivendo. Se iria representar uma ponte para que eles se sentissem mais seguros ou mais uma barreira para piorar a saúde mental”, finalizou.
O resultado do trabalho você confere AQUI .
Fonte – Ufam
Foto – Divulgação