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Projeto que determina peso máximo transportado por alunos é aprovado na Aleam

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 26-02-2016, A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) lança, na próxima semana, uma nova campanha de esclarecimento sobre os riscos do excesso de peso do material escolar e a melhor forma de os estudantes carregá-lo. O Colégio Maristinha de Brasília realiza “blitz das mochilas” Equipes da escola vão receber os alunos, verificar se o peso das mochilas está adequado e orientar os pais sobre os cuidados necessários para evitar o peso excessivo (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Durante a Sessão Plenária desta terça-feira (15), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), foi aprovado o Projeto de Lei (PL), de autoria da deputada estadual Dra. Mayara Pinheiro Reis (PP), o qual dispõe do peso máximo do material escolar, transportado por alunos das redes pública e privada de ensino. “Segundo o nosso PL, o peso não poderá ultrapassar a massa corpórea do estudante em 5% quando for do ensino infantil e 10%, no que diz respeito aos ensinos fundamental e médio. Caso o material escolar exceda o limite, a instituição deve oferecer armários gratuitos aos alunos”, explicou a deputada.

Ainda de acordo com a parlamentar, existem vários estudos nesse sentido em que muitos ortopedistas defendem o respeito a esse limite, no intuito de evitar problemas. Esse excesso de peso nas mochilas pode trazer consequências irreversíveis em longo prazo às crianças e adolescentes como escoliose idiopática infantil, que mesmo sendo congênita pode ser agravada por estes maus hábitos, cifose, artrose precoce e má postura. “O projeto tem como principal objetivo prevenir as deformidades na coluna vertebral, reduzir os riscos de problemas posturais permanentes, melhorando a qualidade de vida dos pequenos, jovens e adultos”, ressaltou Mayara Pinheiro.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 85% das pessoas têm, tiveram ou terão um dia dores nas costas provocadas por problemas de coluna. Essas doenças são relacionadas com o transporte excessivo de carga na mochila e podem ser evitadas na infância, quando a criança está em crescimento e com a massa óssea em formação.

Fonte – Aleam

Foto – Divulgação

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