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Refugiados expõem produtos em Feira de Empreendedorismo Sem Fronteiras

Até sexta, 13 de dezembro, um grupo de 13 refugiados venezuelanos participam como expositores da primeira Feira de Empreendedorismo Sem Fronteiras, uma iniciativa do Sebrae no Amazonas em parceria com Agência da ONU para Refugiados (UCNUR), ONG Hermanitos e Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR). O objetivo da Feira é expor produtos feitos pelos refugiados. Eles comercializam itens como artesanato, gastronomia e vestuário.

A Exposição é aberta ao público e funciona na área externa do Sebrae, no Centro, Zona Sul de Manaus, das 8h30 às 17h.

Durante os três dias da Feira, o público tem a oportunidade de conhecer a cultura dos refugiados por meio do artesanato e da gastronomia. Entre os produtos em maior oferta, estão acessórios, produtos feitos de materiais recicláveis, artesanato e roupas. Além da oportunidade de comercialização, o encontro recebe empresários que visam a contratação de venezuelanos.

Uma das parceiras do evento, a ONG Hermanitos é uma organização fundada com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida dos imigrantes venezuelanos. Auxiliando a maioria dos microempresários que tem seus produtos expostos na Feira, o trabalho da ONG é voltado, também, na ajuda da inserção de venezuelanos no mercado local de trabalho. De acordo com o coordenador, Ramon Herrera, o trabalho realizado pela Hermanitos já ajudou cerca de mil venezuelanos. “A Hermanitos visa apoiar os imigrantes e a promover sua dignidade como seres humanos. Recebemos todos os dias currículos de refugiados, além de oferecer cursos, assistência psicológica e estimular o empreendedorismo’’, comenta.

Apoiada pela Hermanitos, a venezuelana Leidy Maldonado, de 41 anos, participa pela primeira vez de uma exposição com possibilidade de negócios. ‘’Eu vim para Manaus para ter uma qualidade de vida melhor. Estou há oito meses aqui e busquei no empreendedorismo uma forma de obter uma renda para minha família e estou muito satisfeita com o resultado’’, afirma. Outra refugiada que participa pela primeira vez, é a venezuelana Marlene Sifontes, de 52 anos, que está em Manaus cerca de um ano e trabalha com confeitaria e artesanato, ‘’É uma oportunidade de gerar negócios e fazer contatos para futuras parcerias’’, comenta.

De acordo com a diretora superintendente do Sebrae/AM, Lamisse Cavalcanti, ‘’O Sebrae tem enorme satisfação em ceder o espaço para esta Feira, pois acreditamos que o empreendedorismo é uma opção de melhor qualidade de vida para os refugiados”, finaliza.

 

Fonte – Sebrae/AM

Foto – Divulgação

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