O pediatra João Paulo Lotufo, dando continuidade ao seu programa de prevenção de drogas, esteve em Santarém, no Pará, na semana passada, onde constatou que o governador daquele Estado implantou uma legislação proibindo o uso, a venda e o consumo do cigarro eletrônico, que, por sinal, já está proibido no País desde 2009, embora a Anvisa tivesse de colocar novamente isso em pauta por pressão da indústria. O produto, porém, continua proibido. “A lei instituída no Pará proíbe o que já é proibido, este é um país estranho, né, você precisa proibir o que já é proibido, mas ficou muito claro que eles avançaram na legislação, proibindo o cigarro eletrônico e o uso do cigarro eletrônico. Isso é muito importante para a população perceber o malefício que ele faz”, afirma o colunista.
Ele diz ainda que viveu em Santarém uma experiência muito significativa, durante a qual pôde visitar as populações ribeirinhas e constatar sua preocupação com a preservação do meio ambiente, assim como o fato de possuírem um bom conhecimento sobre os malefícios causados pelo uso de drogas. No momento, Lotufo faz planos de ir para o Rio Grande do Sul, “porque todo o projeto que nós fizemos lá na cidade de Lajeado e os 12 mil livros que mandamos para lá foram perdidos com a inundação e graças à colaboração da ONG de lá, da ONG Doutor Bartô, e à colaboração de colegas que gentilmente cederam uma quantia bastante importante em dinheiro para o projeto, para que a gente possa reimprimir todo o material perdido e todo o material que a gente distribui no Hospital Universitário e distribui nas escolas públicas”.
Fonte – USP
Foto – Divulgação