Sebrae no Amazonas lança projeto que busca Indicação Geográfica do Pirarucu de Manejo

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O Sebrae no Amazonas, lança na próxima segunda-feira, dia 19 de fevereiro, às 9:00h, o projeto “Indicação Geográfica (IG) Pirarucu de Manejo da Região de Mamirauá”. O evento acontece na sede do Sebrae, localizada na Avenida Leonardo Malcher, 924, Centro. Durante a cerimônia serão apresentadas as diretrizes de implantação do projeto que vai beneficiar cerca de 10 mil pescadores de manejo em nove municípios do Estado.

Durante os dois anos de duração o projeto vai estruturar, junto com os pescadores da região e Instituições parceiras, toda a documentação exigida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para a concessão do selo de Indicação Geográfica e, também, promover a capacitação dos produtores em torno de uma estratégia de manejo sustentável.

De acordo com o analista técnico do Sebrae no Amazonas, José Antônio Fonseca, o projeto avaliado em mais R$ 600 mil, pretende solicitar junto ao INPI, órgão ligado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o selo de Indicação Geográfica na categoria de Denominação de Origem, que atende a critérios específicos para a comprovação de que o pirarucu de manejo é diferenciado, levando em consideração características como, água, manejo, bioma amazônico e traços que transferem qualidade e sabor único ao pescado.

“No ano de 2016 o Sebrae no Amazonas aplicou um diagnóstico de potencialidade no projeto para verificar a viabilidade da Indicação Geográfica do pirarucu de manejo para a região de Mamirauá, e o resultado apontou para um grande potencial de notoriedade para a IG. A partir daí, os esforços têm sido para viabilizar esse projeto” comenta, Fonseca. Atualmente a ação conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Instituto Mamirauá, Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Prefeitura de Tefé.

Os nove municípios do Amazonas que serão contemplados com o projeto são Alvarães, Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé, Tocantins e Uarini, no Médio Solimões. A estimava é que seja feito o depósito de toda a documentação no INPI em dezembro de 2019.

Ressaltando a importância do selo para os pescadores, Fonseca relata que “Os projetos de Indicação Geográfica resultam em produtos com maior poder de negociação para os aquicultores daquela região, além de preços diferenciados, acesso a novos mercados e garantia de participação em outros nichos de comercialização. Além disso, garante ao consumidor a origem do produto”.

Fonte – Sebrae/Am

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