Ciência e Tecnologia

Sistema de reconhecimento de face cresce na pandemia

A pandemia causada pelo novo Coronavírus expandiu o uso de diversas tecnologias digitais, que já estavam sendo desenvolvidas, mas que antes eram vistas apenas como métodos complementares.

Contudo, devido ao risco de perdas financeiras significativas com o fechamento do comércio, as resistências encontradas em setores mais tradicionais foram caindo. E, portanto, implementando novos recursos digitais que têm tornado possível a movimentação de diversas atividades.

Uma dessas tecnologias é o reconhecimento facial, que tem ganhado espaço devido à praticidade, assertividade, segurança, rapidez e eliminação de qualquer tipo de toque em superfícies.

Crescimento impulsionado por recursos baseados em softwares e FaceID

A biometria facial começou a ser utilizada no processo de originação de cadastro. Mas tende a ganhar mais espaço, de maneira rápida, para a validação de transações financeiras. Os números são tão positivos que há potencial para se consolidar como um dos principais métodos de pagamento no mercado.

É o que ilustra um estudo recente – publicado pela Juniper Research – que aponta que o número de usuários da tecnologia de reconhecimento facial, à base de softwares para pagamentos, será de 1,4 bilhões no mundo em 2025.

No ano de 2020, o estudo verificou 671 milhões de usuários, o que mostra um crescimento rápido de 120%. Esse crescimento é alimentado por poucas barreiras, já que sua precondição é o uso de uma câmera frontal e um software apropriado. Além disso, a pesquisa identificou que a implementação do FaceId pela Apple foi um fator impulsionador para ampliar o crescimento no mercado.

Mercado aquecido para fornecedores de soluções de biometria facial

A utilização de reconhecimento facial, no Brasil, começou com trâmites de análise de crédito e fintechs, seguidas de bancos digitais, que abraçaram a tecnologia para a abertura de contas.

Entretanto, algumas startups já estão desenvolvendo aplicações para o varejo, com propósito de difundir ainda mais os pagamentos através da biometria facial. A tendência é que o método seja usado em grandes lojas e bancos. Outra área que tem obtido benefícios com o reconhecimento facial é a segurança, tanto para empresas como em prédios e condomínios.

A validação por biometria facial ajuda no sistema de controle de acesso, logo na entrada desses locais. Nos condomínios, tem proporcionado facilidade para moradores, funcionários e prestadores de serviço, controlando também a entrada de visitantes que podem ter suas características faciais registradas, caso frequentem o local sempre.

Para as empresas, o reconhecimento facial tem sido aliado na segurança de espaços físicos e dados sigilosos. Sem falar, que essa ferramenta tem desempenhado papel positivo para marcação de ponto, mesmo em home office ou em locais sem acesso à internet.

Dessa forma, esse tipo de registro de ponto facilita ainda o trabalho de funcionários de RH, com atualizações de geolocalização e recursos que facilitam no fechamento da folha mensal. Semelhantemente, os aeroportos de Salvador e Florianópolis passaram a utilizar esse método para facilitar o processo de check-in. O que evita aglomerações nas filas e contato físico no embarque.

As soluções com o sistema de reconhecimento de face vão dominar o mercado?

Por certo, as possibilidades de uso do reconhecimento facial não têm limitações. Então, é uma questão de tempo para que todas as empresas comecem a sentir a necessidade de acompanhar essa inovação. Até porque, além da facilidade, a tecnologia proporciona o retorno ao mundo físico com muito mais segurança.

Entretanto, é fundamental que as organizações se preocupem com implantações seguras, por meio do uso de tecnologia de ponta de reconhecimento facial. Além disso, elas precisam estar em conformidade e à prova de fraudes. No site da Gryfo há mais informações sobre essa solução.

 

 

Fonte – Gryfo

Foto – Divulgação

 

 

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