#SOUCOOPERATIVA – Convite de Tejon para tomar conta das redes sociais do País
“Agora sou cooperativa. Não basta falar, precisa atuar. Abri uma conta num banco cooperativo de São
Paulo. E, imediatamente postei #soucooperativa. Fiquei impressionado com os comentários nas redes
sociais, com elogios e estímulos. Instantaneamente senti a extraordinária aderência dessa convocação na
sociedade brasileira”, constata José Luiz Tejon Megido, professor Msc. Dr© Mestre em Educação e
História e Cultura pela Universidade Mackenzie e professor de Pós-Graduação da ESPM – São Paulo, entre outros títulos.
A repercussão levou esse profissional – listado entre as 100 personalidades mais influentes do
agronegócio pela Revista Isto É Dinheiro Rural, professor convidado da Audencia Business School, de
Nantes, na França, e especialista em Pedagogia da Superação – a dias após, no Rio Grande do Sul e no
Mato Grosso do Sul, estimular os cooperativistas a tirarem uma selfie, em frente às suas cooperativa,
postando a imagem em redes sociais com a hashtag “#soucooperativa”. Faço aqui, no CoopPlanning da nossa MundoCoop, a renovação e a convocação para todos os cooperados do País: vamos todos transmitir o orgulho cooperativista, postando a sua foto, na sua cooperativa e transformando as redes sociais num ponto comovente para essa manifestação ética e vital para a economia e toda a sociedade brasileira”, propõe.
O contexto atual, em âmbito mundial e local (Brasil) – que chama de “Torre de Babel de contradições,
com propostas utópicas de soluções, que, quando não se constituem ilusões fantasiosas, trazem rancor,
ódio, totalitarismo, racismo e um nacionalismo reacionário” – motivou sua proposta pois, para o
consultor da Abag, o equacionamento dos problemas, além de foco, “exige trilhar uma jornada a partir de valores humanistas e de criação de valor. E, no meu caso, fica evidente como observador social e
envolvido com a ciência da educação, não apenas a oportunidade, mas a necessidade da filosofia
cooperativa, dessa organização, desse sistema se apresentar para toda a sociedade do País. Não vejo
isso apenas como uma ação inteligente de marketing, o que sem dúvida ampliaria transações e marcas,
atrairia investimentos, negócios e mesmo maior atenção para as demandas do sistema a nível
governamental. Vejo nisso um valor quase único em meio a uma Torre nefasta de Babel. O cidadão hoje
está à busca e à espera de um sentido pelo qual valha a pena viver. E se não dermos isso pela ética,
pelos valores ascensionais humanistas e da construção de valores, espertos e loucos o farão com
significados e redes de insensatez de tenebrosas perspectivas para todos.
O cooperativismo é alternativa mais do que viável, na opinião de Tejon, pois sua eficácia como proposta
de sociedade está não apenas na visão de felicidade, mas “de pessoas unidas e reunidas trabalhando com amor. O cooperativismo significa possibilidade real de sucesso. E asseguro: ninguém consegue ser feliz sem ter sucesso. Precisamos empreender e competir, mas para conduzirmos milhões e bilhões de pessoas para a obtenção dessa legítima e real necessidade humana, precisamos de êxito. Progresso, crescimento material na vida, evolução educacional, acesso a tecnologias, além de desenvolver filhos e familiares para uma vida melhor e maior. Isso é representado pela organização de cooperativas”.
Não existe empresa ou movimento de nenhum tipo superior a essa capilaridade humana, afirma, comentando que o cooperativismo, nas suas positivas manifestações, representa a distribuição da dignidade humana como nenhum outro processo permite, de forma legítima e sustentável. “É fácil criar empresas com os 11% dos seres humanos mais vocacionados e preparados para obter o sucesso, competindo com outros conglomerados que servem-se dos melhores High Potential recursos humanos do mundo. Difícil é competir com todos reunidos, criar possibilidades de sucesso para cada ser humano e lutar com educação, treinamento, gestão e liderança, conscientes de que não devemos abandonar nenhum dos nossos cooperados”, reforça.
Bem, benefício e belo
“Precisamos atuar na sucessão de suas atividades com os jovens. Precisamos atrair cada vez mais as
mulheres para a também vital liderança desse sistema. O cooperativismo tem a seu favor um aspecto
sensacional: ele é muito maior do que a sua percepção. Portanto, se dermos uma mãozinha nessa
visibilidade pública, nos seus casos representativos de exemplos para serem emulados e adotados,
poderemos oferecer a esse carente Brasil sob o ponto de vista de propostas sérias, que carreguem
milhões de brasileiros, não apenas os mais privilegiados, por uma razão ou por outra, ou ainda que seja
pela inexata sorte”, propõe Tejon.
Lembrando o surgimento do cooperativismo no País, em Nova Petrópolis (RS) com o padre jesuíta Amstad, Tejon reforça que a sobrevivência do movimento nos dias atuais exige “conhecimento, educação, sentidos pelos quais valha a pena viver e morrer. A luta humana pela superação passa por criar valor a partir da sua própria vida, sob quaisquer circunstâncias. E valor quer dizer o bem, o benefício e o belo”. Garante que “não haverá futuro sem cooperativismo na Terra” e, por isso, “agora é hora de projetar o sistema cooperativista como um modelo, um papel para ser interpretado e vivido nas sociedades do presente e do futuro”, não apenas como uma “coisa legal“, mas como absolutamente essencial e vital.
As empresas e as iniciativas não-cooperadas, da mesma forma, vivem cada vez mais uma inegável relação de cadeias produtivas, constata Tejon, lembrando que “nas suas gestões de recursos humanos, pedem e clamam por cooperação dentro das organizações: um empreendedorismo cooperativo (sem a distribuição de sobras, mas com avanços na distribuição de lucros). A economia colaborativa, das dádivas. Um renascimento humanista também aponta nos horizontes contemporâneos”.
Atuar, já!
Dessa forma, as cooperativas e o cooperativismo vivem a sua hora e o seu momento de significativa
importância para as cooperativas em si e para os cooperados, e além disso, para toda a sociedade do
Brasil e do mundo, argumenta o comentarista da Rede Jovem Pan de Rádio, frisando: “precisamos de
intercooperação e liderança dos egos. Precisamos assumir em toda comunicação, de toda cooperativa a
importância de “ser cooperativa“. Isso é descolado, legal, transado, cool. Precisamos empolgar as novas
gerações que são abertas para a sustentabilidade, mas também expostas à distração. Foco é tudo.
Cooperação e cooperativismo são um meio sólido para grandes massas progredirem e desenvolverem
dignidade sobre o planeta. Para mim, deveria fazer parte sagrada de um projeto de presidente da
República. Mas, para não ficarmos esperando pelo improvável, devemos atuar. Já.”.
Com relação aos líderes das cooperativas, o diretor da Biomarketing – indaga: “o que posso dizer?
Parabéns! Os que conheço são seres humanos de imenso valor. Sescoop, excelente trabalho. OCB, luta
árdua. Nossa missão agora é a de ampliar essas potencialidades para o bem do planeta. Todos nós. Em
cada um de nós uma pequena partícula do admirado Padre Amstad, e de todos os pioneiros do
cooperativismo no Brasil e no mundo. #soucooperativa, e você?
Fonte – Mundocoop