Doação de sangue deve ser feita antes da vacinação contra Covid-19

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Uma vez que período de inaptidão – diferentes a depender do tipo de vacina – é necessário para doadores de sangue que tomarem a vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde (MS) tem incentivado os brasileiros a doarem antes de serem vacinados. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) endossa a orientação, pois a medida pode impedir a baixa nos estoques.

Informação divulgada pelo ministério nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, sinaliza que o período de inaptidão é necessário porque o micro-organismo da imunização, ainda que de forma atenuada, circula por um tempo determinado no sangue do doador. Em caso de pacientes imunossuprimidos, há risco de o receptor desenvolver a doença para a qual o doador foi vacinado.

“Ao receber uma vacina, o organismo imediatamente desenvolve reações necessárias para que o imunizante tenha efeito, e estas reações podem levar a resultados imprecisos dos exames sorológicos ou tornar irreconhecível efeitos adversos da vacina ou alterações pós doação”, explica o coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Roberto Firmino.

De acordo com o tipo de vacina aplicada, há períodos diferentes de intervalo para uma doação de sangue. Após vacinas de vírus ou bactérias inativados, toxóides ou recombinantes, o tempo previsto de inaptidão é de 48 horas. Já após as vacinas de vírus ou bactérias vivos e atenuados, deve-se esperar quatro semanas para doar sangue.

Em 2020, a doação foi reduzida de 15% a 20%, com relação a 2019. Soma-se a isso o fato de o primeiro mês do ano ser considerado período de férias, o que pressupõe redução nos estoques de sangue. Ainda não houve registro de desabastecimento no Brasil, mas, segundo o Ministério, alguns hemocentros estão necessitando de apoio da população com certos tipos sanguíneos.

 

 

Fonte – CNM

Foto – Divulgação

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