Museu Amazônico promove lançamento do ‘2º Curso livre de Arqueologia Amazônica’

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O Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas promove na próxima sexta-feira, 26, às 14h, por meio da plataforma YouTube, live de lançamento do ‘2º Curso livre de Arqueologia Amazônica’. O evento terá três mesas-redondas com temas diferentes: apresentação de desenhos animados, roteiro e debates com a participação de convidados de diversas universidades brasileiras.

O Museu Amazônico da Ufam realiza nesta sexta-feira, 26, uma live de lançamento do ‘2º Curso livre de Arqueologia Amazônica’. O projeto prevê a criação de um curso on-line sobre Arqueologia Amazônica, compreendendo as principais temáticas da disciplina, ministradas por arqueólogas e arqueólogos especialistas de diversas universidades e instituições de pesquisa do Brasil e do mundo. O curso será permanente, composto por aulas e animações, e voltado para a formação de professoras e professores da Amazônia. Ele constituirá também uma ferramenta a ser utilizada em sala de aula com estudantes e em outras modalidades de ensino.

Este curso tem o objetivo de preencher lacunas prementes no ensino na Amazônia, pois, apesar de avanços significativos testemunhados nas últimas décadas, a “história” tradicionalmente ensinada nas escolas, bem como aquela que é mais acessível ao público e que reverbera no senso comum, ainda carrega preceitos de cunho colonialista, racista e também machista. A nossa historiografia foi por muito tempo povoada pelos “grandes heróis” (em geral homens brancos), deixando à margem importantes agentes: mulheres, indígenas e afro-descendentes, que protagonizaram e protagonizam importantes aspectos da nossa sociedade brasileira e amazônida.

Uma das principais motivações do curso é criar e disponibilizar, com acesso fácil e gratuito, material de qualidade para o grande público, baseado em premissas e pesquisas científicas. As fake news constituem um problema mundial, disseminando informações falsas, opiniões e crenças pessoais confundidas com dados científicos, e teorias de conspiração que confundem e atrapalham a promoção do conhecimento científico.

“Pretendemos que o curso livre e a produção de conteúdos atrelada a ele (inclusive de animações) explorem as dimensões possibilitadas pela internet, que permitem de forma clara e rápida conteúdos densos e complexos”, afirmou Bruno Pastre Máximo, arqueólogo do Laboratório de Arqueologia do Museu Amazônico.

 

 

Fonte – Ufam

Foto – Divulgação

 

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