A celebração dos 90 anos da Cooperativa Vinícola Garibaldi iniciou em janeiro de 2021 com brindes pela chegada ao marco histórico, e seguiu pelo espocar das novas conquistas e resultados atingidos nos doze meses subsequentes. A marca gaúcha encerrou o emblemático ano estalando as taças ao contabilizar crescimento próximo da casa dos 30%. O faturamento chegou a R$ 243,5 milhões, estabelecendo um avanço de 29% em relação a 2020.
A Cooperativa Vinícola Garibaldi contabilizou a venda de 19,5 milhões de litros de vinhos, espumantes e sucos de uva no ano passado. Em 2021, a linha de espumantes avançou e “roubou” a primeira posição na representatividade sobre o faturamento, liderança que era ocupada, até 2020, pelos sucos. Ao todo, a bebida espumante respondeu por 40% do faturamento da cooperativa, deixando os sucos com 33%.
O resultado pode estar, ainda, ligado aos efeitos da pandemia. Em 2020, o distanciamento social promoveu aumento no consumo de vinho. No ano passado, com a pandemia sob controle depois do enfrentamento de seu período mais letal e antes da chegada da variante ômicron, o consumo do espumante voltou a crescer. “No último trimestre, as pessoas realmente puderam esquecer um pouco da pandemia, com o avanço e a segurança oferecida pelas vacinas. Foi um momento para comemorar o que não pôde ser celebrado desde 2020. O consumo voltou a crescer”, argumenta o presidente da vinícola, Oscar Ló.
Além dos dividendos superiores, o que também cresceu foi o número de litros engarrafados da bebida. Essa é uma tendência de mercado que a Cooperativa Vinícola Garibaldi já monitorava há tempos. O acompanhamento pela demanda fez a organização ampliar, através de planejamento, a área de plantio de uvas para espumantes. Entre 2018 e 2021, a área de terra dedicada ao cultivo das uvas Brancas viníferas cresceu de 200 hectares para 320 hectares, numa clara promoção à sustentabilidade do negócio.Assim, a cooperativa chegou aos 5 milhões de garrafas de espumantes comercializadas em 2021, volume 31% maior na relação com 2020. E foram os moscatéis os responsáveis pela maior produção, com 45% do total — é dessa família, por exemplo, o multipremiado Garibaldi Moscatel, eleito novamente em 2021 o melhor espumante do Cone Sul pelo Catad’Or World Wine Awards, no Chile. Os Brut e Demi-Sec têm, cada um, 44% e 11%, respectivamente, na representatividade da produção quanto ao teor de açúcar.
A maioria de espumantes engarrafados na cooperativa foi de brancos, com 55%. Mas os rosés, cujo mercado está em expansão, já respondem pelos outros 45% da produção. Entre os rótulos da cooperativa, os da linha Garibaldi tem a maior representatividade nas vendas, com 55%. As linhas Garibaldi Vero e Garibaldi Primícias vieram na sequência, com 28% e 14%, respectivamente.
Os números de 2021 são a colheita que comprovam a aposta da cooperativa na transformação do espumante como o símbolo da Vinícola Garibaldi no século 21. E também estão levando a um futuro sustentável a passos largos para ser referência neste mercado.
Fonte – Ascom
Foto – Divulgação