De acordo com as projeções do Observatório Econômico da Confecoop. O panorama socioeconômico deste ano vai permitir maior crescimento cooperativo
O ambiente econômico para o setor cooperativo da Colômbia será favorável e terá um aumento nos ativos próximos de 12% atingindo os 47 bilhões no final de 2018. Seu crescimento em número de parceiros chegará a 7 milhões, de acordo com estimativas do Observatório Econômico de Confecoop.
Este ano, a economia colombiana mantém uma expectativa de recuperação econômica, devido a um ambiente favorável em termos de inflação e, portanto, de baixas taxas de juros, estabilidade da taxa de câmbio, uma possível melhoria nos preços internacionais do petróleo e de outros produtos minerais, a recuperação das principais economias globais, dentre outros fatores.
No entanto, o período eleitoral poderia adiar algumas decisões de investimento, especialmente durante o primeiro semestre e, neste sentido, a recuperação poderia ser mais evidente no segundo semestre.
Assim, as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto para a Colômbia são de cerca de 2,5% no ano, a inflação dentro da faixa alvo do Banco da República (2% a 4%), o déficit fiscal da 3% do PIB, o déficit da balança corrente em 3,2% do PIB, a taxa de crédito ao consumidor em torno de 18% eo DTF em torno de 4,5%.
O presidente da Confecoop, Carlos Ernesto Acero, disse que “levando em consideração o panorama socioeconômico do país, a atividade das cooperativas será favorável na medida em que o consumo das famílias apresenta recuperações constantes, isto no cenário que a o crédito tem uma reativação em 2018
Da mesma forma, a Steel disse que em outros setores como seguros, comércio e serviços em geral, haverá possibilidades de crescimento devido à melhoria do poder de compra das famílias.
As cooperativas de serviços financeiros chegarão a 3,5 milhões de associados este ano, confirmando seu papel essencial na mobilização de poupança e crédito popular em nosso país e seu impacto favorável nos processos de inclusão de múltiplos setores sociais.
Também se espera que, nas atividades associadas ao setor real, como a agricultura ou a indústria, o movimento cooperativo mostre uma tendência de crescimento, desde que esteja presente um ambiente favorável ao investimento e ao consumo, bem como o crescimento do número de cooperativas nessas áreas do ano anterior.
O Observatório Econômico da Confecoop acredita que os desafios para as cooperativas devem se concentrar na consolidação de sua oferta de valor com base em um serviço diferenciado, que garanta o bem-estar de seus membros. As cooperativas criam valor a partir de seus ativos principais, os associados e, a partir daí, promovem uma cultura de prosperidade coletiva.
“O trabalho cooperativo deve ser enquadrado em tornar visível seu trabalho para que um maior número de colombianos entenda o que significa ser um membro de uma cooperativa e os benefícios que eles representam. De Confecoop, trabalhamos na promoção e incidência nos diferentes organismos do Estado para visibilizar o trabalho do setor e continuaremos promovendo a integração econômica sob os princípios de ajuda mútua e cooperação “, afirmou Steel.
A evidência também do Observatório, que decorre de algumas recomendações feitas por agências multilaterais e agências internacionais de classificação de risco, estima-se que possa haver uma possível reforma tributária no final do ano, uma situação que exigirá monitoramento especial pelo setor cooperativo, como segurança e a estabilidade legal ao longo do tempo, dependerá em grande parte do fortalecimento e consolidação de cooperativas na Colômbia.
O Observatório Econômico de Confecoop considera que 2018 representa um ano de múltiplas oportunidades para o cooperativismo colombiano, uma vez que o país precisa avançar para superar os problemas estruturais que geram desigualdade, pobreza e exclusão social e o modelo de empresa cooperativa constitui uma forma integral de inovação na gestão social do desenvolvimento, que cria oportunidades e contribui para a transformação, a médio e longo prazo, das comunidades e territórios onde atua de forma organizada.
Uma política pública estadual, que permite tanto as cooperativas existentes como a população que deseja dar vida a uma delas, contribuem para esse progresso em direção a uma sociedade moderna e inclusiva, promoverão francamente um ambiente favorável ao seu desenvolvimento.
Fonte – Confecoop