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FAO apoia plano de impulso à agricultura familiar na América Latina e Caribe

Declarada pela Assembleia Geral da ONU no fim de 2017, a Década da Agricultura Familiar foi lançada esta semana na América Latina e Caribe, em evento na República Dominicana com o objetivo de ajudar a região a implementar plano global de impulso ao setor.

O Plano Global de Ação da Década na América Latina e no Caribe abrange o período 2019-2028 e tem o apoio de Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A iniciativa serve como um guia geral, mas cada região deve adaptá-lo para criar soluções de acordo com desafios e potenciais de sua agricultura familiar.

De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), a agricultura é uma das principais fontes globais de emissões de gases de efeito estufa. Transformar este setor é essencial para enfrentar as mudanças climáticas, e a agricultura familiar pode desempenhar um papel central nesse processo.

Declarada pela Assembleia Geral da ONU no fim de 2017, a Década da Agricultura Familiar foi lançada esta semana na América Latina e Caribe, em evento na República Dominicana com o objetivo de ajudar a região a implementar plano global de impulso ao setor.

O Plano Global de Ação da Década na América Latina e no Caribe abrange o período 2019-2028 e tem o apoio de Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A iniciativa serve como um guia geral, mas cada região deve adaptá-lo para criar soluções de acordo com desafios e potenciais de sua agricultura familiar.

Na segunda-feira (26), o representante da FAO para América Latina e Caribe, Julio Berdegué, deu uma palestra dedicada à contribuição da agricultura familiar para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O evento reuniu atores do setor, incluindo governos, organizações de agricultura familiar, jovens, mulheres e povos indígenas, além de parlamentares, instituições acadêmicas, representantes do setor empresarial e cooperativo, organizações não governamentais e agências do Sistema ONU.

De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), a agricultura é uma das principais fontes globais de emissões de gases de efeito estufa. Transformar este setor é essencial para enfrentar as mudanças climáticas, e a agricultura familiar pode desempenhar um papel central nesse processo.

“Oito em cada dez fazendas da região fazem parte da agricultura familiar. Se não trabalharmos lado a lado com este setor, será impossível gerar a transição para uma agricultura inteligente e totalmente sustentável”, disse o diretor de políticas para o desenvolvimento territorial da FAO, Luiz Beduschi.

Segundo a FAO, a agricultura familiar também pode ser um aliado fundamental para salvaguardar a biodiversidade e o meio ambiente e promover sistemas alimentares sustentáveis ??e resilientes.

Inovação como pedra angular

Para a FAO, a Década da Agricultura Familiar será uma oportunidade de impulsionar a inovação neste setor. Os agricultores precisam ter mais acesso à inovação digital e a tecnologias que lhes permitam modernizar seus modelos de produção, integrar novos conhecimentos, aumentar sua produtividade e acessar mercados mais dinâmicos.

“Isso é essencial se quisermos um mundo rural mais próspero e coeso, já que todos nos beneficiamos do trabalho da agricultura familiar, uma vez que produzem a maior parte dos alimentos frescos e locais de maneira sustentável. Mas suas contribuições podem ser muito maiores se tiverem acesso às últimas inovações”, explicou Beduschi.

Agricultura familiar em números

• 8 das 10 fazendas da região são da agricultura familiar

• Existem mais de 16,5 milhões de fazendas na região: 56% delas (9,6 milhões) estão na América do Sul; 35% na América Central e no México (5,8% milhões); e 9% (1,5 milhão) no Caribe.

• Mais de 90% de todas as fazendas em Antígua e Barbuda, Chile, Guiana, Haiti, Honduras, Paraguai e Suriname.

• Mais de 80% das fazendas do Brasil, República Dominicana, El Salvador, Granada, Guatemala, Nicarágua, Panamá e Santa Lúcia fazem parte do setor.

• Dá trabalho para mais de 60 milhões de pessoas.

• Apenas 23% das terras agrícolas da América Latina e do Caribe estão nas mãos de agricultores familiares. E nos países andinos é apenas 13%.

• O tamanho médio das propriedades familiares na região é de 13 hectares; Se o Cone Sul for excluído, o tamanho médio é reduzido para 2,5 hectares.

 

Fonte – ONU

Foto – Divulgação

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