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Julho Amarelo alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce das hepatites virais

Com o aumento dos níveis dos rios e igarapés nos municípios do Amazonas, cresce também a preocupação relacionada às hepatites virais que é muito comum nesse período do ano. A Campanha Julho Amarelo visa reforçar a luta contra esse tipo de doença que acomete milhões de pessoas ao redor do mundo, bem como a prevenção e a importância do diagnóstico precoce.

A Dra. Silvia Fonseca, médica infectologista do Sistema Hapvida explica que a hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Existem cinco tipos de hepatites virais a A, B, C, D e E, no Brasil os mais comuns são os três primeiros. “Devemos reforçar as ações preventivas de cuidados com a saúde. Durante este mês é importante que conheçamos mais sobre as hepatites virais, além da importância da vacinação contra os tipos A e B”, explicou Fonseca.

No Amazonas, a cheia dos rios atinge milhares de pessoas, elevando o risco de contaminação por hepatite A, em locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. O vírus é transmitido por via oral-fecal de uma pessoa infectada para outra saudável e por alimentos ou água contaminada. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida.

Já os vírus B e C, que sem diagnóstico precoce e sem tratamento podem evoluir para a forma crônica e levar o paciente a desenvolver cirrose ou câncer no fígado.

Cuidados e prevenção

A Hepatite A e B tem vacina sendo oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além disso, é importante que a população fique alerta e redobre os cuidados com a água e os alimentos que serão consumidos.

Usar preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal. A testagem das mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão da mãe para o bebê. A profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical.

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

 

 

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