Geral

Pesquisa destaca que 40% da mão de obra agrícola em países em desenvolvimento é feminina

Nos últimos anos, as mulheres têm conquistado espaço e contribuído ativamente para a evolução do setor agrícola. Um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto com a Embrapa e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que hoje as mulheres administram mais de 30 milhões de hectares (8,4% das áreas rurais do país). De acordo com levantamento do Sebrae, são cerca de 1 milhão de representantes femininas comandando propriedades do agronegócio no Brasil.

Para a Engenheira Agrônoma Gabrielle Masson, esse cenário é positivo, pois representa um avanço no que diz respeito à diversidade e ao respeito à presença de mulheres no campo, além de uma busca incessante por uma sociedade muito mais diversa e inclusiva.

“O CRESCIMENTO DA PRESENÇA FEMININA NO AGRONEGÓCIO É UM SINAL DE QUE ESTAMOS EVOLUINDO ENQUANTO SOCIEDADE. PRECISAMOS TER EM MENTE QUE A MULHER EXERCE PAPEL FUNDAMENTAL, ESPECIALMENTE PELAS CONTRIBUIÇÕES EM ESTUDOS, PESQUISAS, PLANEJAMENTOS ESTRATÉGICOS, DESENVOLVIMENTO DE MERCADO, IMPLEMENTAÇÃO DE METODOLOGIAS E LIDERANÇA”, DIZ GABRIELLE. “VALE RESSALTAR QUE AS MULHERES TÊM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE NOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS QUE ESTÃO CHEGANDO AO CAMPO, O QUE SÓ REFORÇA QUE, EMBORA AINDA SEJA UMA REALIDADE, O PRECONCEITO VEM DIMINUINDO E MOSTRANDO QUE MULHERES NOS PAPEIS DE LIDERANÇA E NO CAMPO VÊM SE DESTACANDO”, COMPLETA.

DESAFIOS E PROTAGONISMO NO CAMPO
Dayanne Lustosa Mororó, Engenheira Agrônoma diz sentir-se feliz em ver o quanto a presença feminina está crescendo na agricultura em diferentes cargos e posições. “Fui gerente de fazenda no Amapá e sinto orgulho da minha trajetória e determinação nesse meio que, alguns anos atrás era tão masculino. Infelizmente, ainda enfrentamos algumas resistências por sermos mulheres e mães que ocupam cargos de produtoras e agrônomas. São alguns desafios que devem ser superados, mas hoje estamos podendo mostrar à sociedade que somos capazes de conduzir e contribuir para o desenvolvimento da agricultura”, diz.

O Congresso Nacional das Mulheres no Agronegócio (CNMA) é uma amostra disso. Criado em 2016 com objetivo de contribuir para o desenvolvimento e a ampliação da atuação das mulheres em diferentes esferas do agronegócio, conta hoje com mais de 1900 participantes femininas e está presente em 25 estados brasileiros. Somado a isso, muitas profissionais estão se formando em áreas relacionadas à agricultura e entrando no mercado de trabalho.

EM 15 DE OUTUBRO FOI CELEBRADO O DIA INTERNACIONAL DA MULHER RURAL, DATA CRIADA PELA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) PARA ELEVAR EM TODO O MUNDO A CONSCIÊNCIA ACERCA DO PAPEL QUE A MULHER EXERCE NO CAMPO. “DATAS COMO ESSAS DEVEM SER CELEBRADAS COM CONQUISTAS REAIS”, AFIRMA GABRIELLE. SEGUNDO ELA, “SER MULHER NO AGRONEGÓCIO É SER PROTAGONISTA DE SUAS PRÓPRIAS ESCOLHAS COM CORAGEM E DETERMINAÇÃO. SINTO-ME ORGULHOSA EM FAZER PARTE DESSE MOVIMENTO DE MUDANÇA NA REPRESENTATIVIDADE FEMININA NO SETOR DE MAIOR RELEVÂNCIA DA ECONOMIA BRASILEIRA”.

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

 

 

 

temas relacionados

clima e tempo

publicidade

baixe nosso app

outros apps