O Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, é lembrado todo 10 de maio. A data faz parte da campanha mundial de conscientização “Maio Roxo”, cujo objetivo é incentivar o diagnóstico precoce e controle da doença.
O lúpus é considerado uma doença reumática crônica, e que afeta principalmente mulheres entre 15 e 45 anos de idade, após a primeira menstruação e a pré-menopausa. Como se trata de uma doença crônica, não tem cura.
A reumatologista do Sistema Hapvida em Manaus, Yara de Paula Duarte Lacerda, explica como ocorre a doença e seus principais sintomas. “O lúpus é uma doença autoimune que acomete preferencialmente mulheres jovens em idade reprodutiva. Os sintomas mais comuns envolvem manchas na pele (geralmente em áreas com exposição solar: rosto, colo, braços, couro cabeludo e dorso), dor e/ou inchaço nas articulações, anemia, febre persistente e fraqueza. Podem ocorrer também alterações renais, neurológicas, cardíacas e pulmonares, porém mais raramente. Deve-se procurar atendimento médico sempre que surjam alguns dos sintomas já citados, para realizar exames laboratoriais e exame físico”.
A reumatologista ainda explica como ocorre o tratamento e as possíveis medidas de prevenção à doença. “O tratamento será feito de acordo com as manifestações da doença e envolve o uso de medicamentos. As medidas preventivas envolvem evitar exposição solar e tabagismo, além de manter uma alimentação saudável e atividade física regular”, destaca.
Especialistas ainda alertam que embora o maior número de pessoas com lúpus seja de mulheres, isso não quer dizer que a doença não aconteça em crianças ou em idosos, só que aparece em uma relação menor e em uma proporção também menor entre homens e mulheres. No Brasil, a estimativa é que existam 65 mil pessoas com lúpus, a maioria mulheres.
O lúpus não é contagioso. Não é uma doença infecciosa, mas do sistema imune. Quando há suspeita clínica, pode ser pedido ao paciente que faça exames gerais, entre eles hemograma completo, exame de urina para saber se tem alterações nos rins, e alguns anticorpos. O tratamento visa a diminuir a progressão do quadro, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Fonte – Ascom
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