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Efeitos da pandemia: Gasto menor em diversão deveria levar brasileiro a investir em estudo online, afirma especialista

Pandemia causou, em 2020, prejuízo de mais de R$ 600 milhões no mercado de entretenimento do Brasil, mostra pesquisa. Nos EUA, os prejuízos no setor devem ultrapassar US$ 160 bi em cinco anos. Gastando menos em diversão este ano, brasileiros deveriam investir mais em estudo, principalmente online, afirma especialista em educação e tecnologia.

Os prejuízos provocados pela pandemia no setor do entretenimento foram exorbitantes este ano. Menos shows, eventos, e restrições em bares e restaurantes levou a população mundial a economizar com diversão em 2020. Para o especialista em educação e tecnologia, Alfredo Freitas que dirige a universidade americana, Ambra University, localizada na Flórida, o menor gasto com entretenimento deveria impulsionar investimento em formação e estudo.

“O cenário da pandemia pode ser aproveitado para tirar do papel aquele plano de um curso ou especialização, principalmente na modalidade virtual. Este ano, detectamos na Ambra um crescimento da procura por formação complementar via internet. Investir o dinheiro que usualmente seria gasto em diversão pode fazer a diferença na careira profissional no pós-pandemia”, alerta Alfredo Freitas.

Alfredo Freitas acredita que a mudança dos padrões de consumo dos brasileiros, já detectada em pesquisa recente, está levando muitas pessoas a buscarem alternativas para aproveitar o momento para melhorar carreira profissional. “As pessoas estão economizando durante este período. Quando nos procuram na Ambra, geralmente mostram-se preocupadas com o futuro e com a urgência de adquirir formação complementar para garantir espaço no mercado de trabalho”, explica Freitas.

A pesquisa à qual se refere Alfredo também revela que o brasileiro passou a fazer mais compras online durante o isolamento. Dos entrevistados, 90% usaram o e-commerce. Destes, 37% afirmaram que estão comprando online mais do que antes da pandemia. “O mesmo fenômeno deverá acontecer com cursos e formação, as pessoas já estão buscando mais alternativas online para manter o isolamento social enquanto ainda estamos na pandemia”, pondera Alfredo Freitas.

Longe do Mickey perto do Diploma

Antes da pandemia, o Brasil estava entre os cinco países que mais enviavam turistas para Orlando-FL. A terra mágica do Mickey é o destino favorito dos brasileiros no exterior. A pandemia paralisou as atividades nos parques temáticos da Disney e do Universal Studios e as pessoas estão cancelando suas viagens. Alfredo Freitas explica que o brasileiro dimensiona de forma desproporcional o investimento em estudo e em diversão e viagens.

“Uma viagem em família para a Disney por um mês, por exemplo, sai em média de 10 a 15 mil dólares. Por esse montante financeiro é possível cursar mestrado nos EUA e conquistar um diploma americano. A boa dica é: viagem um ano, estudo no outro”, orienta o especialista em Educação e Tecnologia. Segundo Alfredo Freitas, a impossibilidade de viajar este ano pode representar o momento certo para se investir em estudo.

“Quem apostou em formação complementar ou estudo via internet em fevereiro deste ano, já se encaminha para o momento final do curso em 2021. Ou seja, sairá da pandemia com diploma e capacitação. É uma questão de saber aproveitar as oportunidades e superar os momentos de crise com inteligência e visão”, afirma Freitas.

Gastos Desproporcionais

Alfredo Freitas não está errado. Dados divulgados em setembro deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que as famílias brasileiras gastam, em média, mais com jogos e apostas que com arroz, assim como gastam mais com fumo que com legumes e verduras, por exemplo. O levantamento foi realizado entre junho de 2017 e julho de 2018 e faz parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

Entre os gastos com educação o estudo mostrou que ainda há muito para se investir. Os dados revelaram que os brasileiros gastam mais com cursos superiores (uma média de R$ 59,78) superando os cursos regulares (média de R$ 59,72) como a educação básica, por exemplo. O valor gasto com livros didáticos e revistas técnicas R$ 14,82) superavam aqueles com periódicos, livros e revistas não didáticos (R$ 6,12). Alfredo Freitas explica que é preciso fomentar uma cultura de investimento em estudo.

“Quando observamos o mapa geral de gastos e investimentos dos brasileiros vemos que a busca por investir em formação ainda está atrás de outros gastos, muitas vezes não tão relevantes. É preciso criar uma cultura de incentivo ao investimento em formação e estudo, principalmente agora que o ensino via internet é totalmente facilitado e imprescindível”, afirma Freitas.

*Alfredo Freitas é pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem mais de 15 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.

 

 

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

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