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Equatorial Pará registrou mais de 800 ocorrências na rede elétrica causada por pipas na fiação

Sempre que haja qualquer situação envolvendo a rede elétrica é fundamental que a população entre em contato imediatamente pelos canais oficiais da empresa.
Nas férias escolares, aumenta a prática de empinar pipas, brincadeira que pode causar sérios problemas tanto na rede elétrica quanto na vida das pessoas.
Belém, Santarém, Bragança, Curralinho e Alenquer são as cinco cidades com o maior número de registros. Distribuidora orienta sobre segurança.

Com a chegada das férias escolares, aumenta a prática de empinar pipas, brincadeira que pode causar sérios problemas tanto na rede elétrica quanto na vida das pessoas. Segundo a Equatorial Pará, foram registradas 867 ocorrências de falta de energia, de janeiro a abril de 2025, por conta de pipas nas ligações. O dado representa uma redução de 13% em comparação ao mesmo período de 2024, quando ocorreram 996 casos, no entanto, os números ainda preocupam.

Até abril de 2025, as cinco cidades com mais registros causados por pipas nas interferências foram: Belém com 89 ocorrências, Santarém com 75, Bragança com 73, Curralinho com 44 e Alenquer com 39.

De acordo com Elton Lucena, executivo de Segurança da Equatorial Pará, a tendência é que os números aumentem no período das férias escolares. Ele explica o motivo do perigo de empinar pipas perto da concentração de energia: “a maior preocupação é, sem dúvida, à vida. Um choque elétrico pode provocar queimaduras graves, parada cardiorrespiratória e até levar à morte. Por isso, é fundamental que a brincadeira seja feita apenas em locais abertos, como campos e praças, sempre longe da rede elétrica. Também orientamos que, caso a pipa enrosque nos fios, jamais tente retirá-la. O correto é acionar a distribuidora”, afirma.

O executivo também pontua sobre o uso do cerol nas linhas e chama a atenção para as situações em que as pipas ficam enroscadas nas críticas, o que causa o desgaste dos materiais por onde passa a corrente elétrica e assim provoca as interrupções no fornecimento.

“Infelizmente ainda é comum o uso do cerol. Ele pode provocar curtos-circuitos e rompimento de cabos, o que gera falta de energia. Além da interrupção, pipas com cerol representam um risco para ciclistas, motociclistas e a população em geral”, afirma.

Vale lembrar que o uso de cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da “linha chilena” é considerado crime pelo Código Penal Brasileiro. Além disso, o estado do Pará proibiu o uso, armazenamento, fabricação e venda de linhas com cerol, por meio da lei nº 9.597, de 20 de maio de 2022.

Marcelo Costa, gerente do Centro de Operações Integradas da Equatorial Pará, área que recebe as ocorrências com a rede elétrica, frisa sobre a importância de comunicar de imediato à distribuidora qualquer situação que envolva segurança ou falta de energia através dos canais oficiais de atendimento pelo telefone 0800 091 0196, pelo atendimento virtual no WhatsApp (91) 3217-8200 ou pelo aplicativo Equatorial Energia.

“Sempre que haja qualquer situação envolvendo a rede elétrica é fundamental que a população entre em contato imediatamente pelos nossos canais oficiais. Isso garante uma resposta mais rápida e segura da nossa equipe, além de evitar riscos à vida e prejuízos maiores”, finaliza.

Confira mais dicas de segurança:

– Não solte tubulações em canteiros centrais de ruas, avenidas, rodovias ou qualquer local onde exista fluxo de veículos;

– Não utilize papel alumínio na confecção da tubulação. É perigoso, pois este material em contato com os fios provoca curtos-circuitos;

– Caso a pipa enrosque nos fios, é melhor desistir do brinquedo. Tentar recuperá-la representa um sério risco, assim como remover a pipa com canos ou bambus;

– Não solte pipa em tempo nublado, principalmente se estiver com chuva. Ela pode funcionar como para-raios, conduzindo energia;

– Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda;

– Tenha cuidado com ciclistas e motociclistas, pois as linhas não podem ser vistas e linhas de cerol ou reforços podem causar acidentes graves.

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

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