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Executivas do Amanhã: Programa de mentoria orienta mulheres para carreiras de sucesso

O avanço da mulher no mundo executivo vem se tornando cada vez mais forte nos últimos anos, seja ocupando cargos de liderança ou comandando seu próprio negócio. Para se preparar para conquistar seu espaço e tirar os desafios de letra, as mulheres buscam conhecimento não somente técnico, mas também socioemocional. Nesse sentido, os programas de mentoria estão ganhando um espaço relevante nessa agenda.

Atualmente, o mercado e instituições disponibilizam vários programas de mentoria, independente da carreira ou caminho empreendedor que as mulheres queiram trilhar. Algumas dessas iniciativas são focadas em trabalhar competências que não se aprendem na sala de aula de uma faculdade, por exemplo, como é o caso da colaboração, da resiliência, pensamento analítico e inovativo, tolerância ao estresse, flexibilidade, entre outros.

Alguns desses programas inclusive têm foco em engajar o público feminino, com a mentoria feita por executivas com grande vivência no mercado. Nessa linha de promover a liderança feminina, um dos exemplos bem-sucedidos é o programa As Executivas do Amanhã, criado pela EXEC, empresa especializada em Executive Search, que já está em sua sexta edição e vem apresentando evoluções importantes.

A iniciativa busca obter um mundo corporativo com mais diversidade, conectando mulheres em início de carreira, motivadas a ocupar posições de liderança, com importantes executivas do Brasil através de mentoria.

“Um dos objetivos é levantar o tema da diversidade nas empresas em seus Conselhos e trazer modelos de trajetórias de carreira para mulheres que ainda estão iniciando no mercado de trabalho”, afirma André Freire, sócio-diretor da EXEC e responsável pelo Programa Executivas da Manhã.

Segundo ele, o processo de seleção das mentoradas é extremamente detalhado e acompanhado por sócios e sócias da companhia, processo semelhante às etapas de Executive Search da empresa. “Queremos mostrar que com representatividade é possível expandir ainda mais o brilho das mulheres no mundo executivo futuro, seja em cargos de liderança ou à frente de seu negócio”, diz.

A mecânica do programa tem duração de cerca de seis meses, desde o anúncio, seleção das candidatas até a realização das mentorias — ao todo são três encontros mensais. “As mentoras oferecem atalhos, fornecem conselhos, conhecimento e proporcionam muito aprendizado”, afirma André.

Autodescoberta

Desde sua criação, o programa As Executivas do Amanhã já capacitou, em média, 10 estudantes mulheres por edição.” É uma iniciativa que ajuda as mulheres a descobrirem seu potencial e as prepara para encarar os desafios do universo profissional e sociedade, que ainda tem muito a evoluir em relação à presença da mulher nas cadeiras de comando ou à frente de grandes empresas”, afirma o executivo.

De acordo com Freire, a escolha por mentoras que já têm uma carreira de sucesso torna-se um espelho para as mentoradas. “Elas inspiram as futuras executivas com seus exemplos de sucesso, posicionamento e conquista. A mulher pode ser aquilo que ela quer”, ressalta.

Colhendo frutos

Participante da primeira turma do projeto, a carioca Carolina Vaz Moreira atualmente trabalha na área de RH da TV Globo como coordenadora de Talentos. Teve como mentora nada menos que a empresária Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza. Ela veio para São Paulo durante todos os encontros para estar com Trajano pessoalmente durante as conversas.

Segundo ela, o programa deu um “empurrão” para que ela pudesse se destacar na empresa e galgar degraus de crescimento com mais rapidez. “O que mais me surpreendeu no programa foi a sensibilidade da Luiza de entender quem eu sou e assumir que eu sou capaz de tocar as coisas do meu trabalho.

Guilhermina Abreu, CEO da Embaixadores da Educação, organização sem fins lucrativos que tem como foco empoderar alunos das escolas públicas e trabalhar para disponibilizar a eles as melhores oportunidades, também participou da iniciativa As Executivas do Amanhã.

Na época, Guilhermina teve como mentora a diretora do Google Pay, Paula Paschoal, e de início acreditava que a mentoria seria baseada em coisas muito práticas do mundo executivo e ficou surpresa com a condução das conversas. “Como é diferente ter uma mentora mulher. Tinha coisas que eu sofria no dia a dia e ela tinha empatia”.

“Eu entendi que não sou eu quem vai cozinhar para a minha filha e não vou me culpar por isso”, diz Guilhermina. “É difícil querer ser supermulher, ter uma carreira de sucesso e fazer tudo ao mesmo tempo”.

É com essa mentalidade que as líderes do futuro vão sendo formadas para um mundo com mais diversidade nos próximos anos. E o conhecimento socioemocional, fornecido nas mentorias, seguirá sendo a chave para o sucesso.

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

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