A Recuperação de Áreas de Reserva Legal com espécies nativas da Amazônia é abordada no Prosa Rural, programa de rádio da Embrapa, na edição desta primeira semana de novembro. Nesta edição o programa traz orientações para adequação ambiental de propriedades rurais ao novo Código Florestal.
O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental Roberval Lima é o entrevistado nessa edição do programa, que explica sobre diversos modelos para recompor as Áreas de Reserva Legal (ARL) e também as Áreas de Preservação Permanente (APP). No programa são abordadas opções de recomposição que incluem desde a regeneração natural, o plantio planejado de espécies florestais nativas e também a implantação de sistemas agroflorestais (SAFs).
A área de reserva legal corresponde a uma parte reservada dentro da propriedade ou posse rural, com a função de garantir o uso sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, e a auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade.
Ao planejar a recuperação da área de reserva legal é necessário considerar a diversidade biológica, os impactos e os benefícios no aspecto econômico e social e também para o ecossistema que está sendo restaurado, além de considerar as exigências da legislação . Para apoiar nesse planejamento, a Embrapa tem disponibilizado informações técnicas como estratégias de recuperação, soluções tecnológicas e experiências de boas práticas. Essas informações podem ser encontradas nos seguintes endereços na internet: na página especial sobre o Código Florestal e na plataforma WebAmbiente que é um sistema de informação interativo preparado pela Embrapa e parceiros, para auxiliar nas tomadas de decisão no processo de adequação ambiental
Na região da Amazônia Legal – que envolve os estados de Roraima, Amapá, Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Mato Grosso,Tocantins e parte do Maranhão – a Área de Reserva Legal corresponde a 80% da área do imóvel rural, quando a cobertura florestal for do tipo floresta tropical e 35% quando for do tipo cerrado.
Fonte – Embrapa Amazônia Ocidental
Foto – Divulgação




