Cultura

Sesc AM promove roda de conversa com temáticas negras e indígenas

Com o objetivo de dar maior visibilidade às discussões sobre a ampliação da representatividade de negros e indígenas no Brasil, o Sesc AM realiza, nesta quarta (9), roda de conversa pelo projeto “Identidade Brasilis”. O evento será ao vivo pelo canal do Sesc Amazonas no Youtube. Participam do encontro a atriz e contadora de histórias Naiara Bertoli, a atriz indígena Lilly Baniwa e a pedagoga em interculturalidade Claudia Baré. O encontro será mediado pela artista de dança Yara Costa e contará com a participação de Luiz Laureano da Silva, da etnia Baniwa. O evento inicia às 19h.

Identidade Brasilis

O projeto possibilita o reconhecimento e a inclusão das artes e das culturas indígena, afro-brasileira e africanas no rol de ações do Sesc. Busca dar visibilidade artístico-cultural a pessoas indígenas e negras, com vias de promover a valorização das suas produções, pesquisas e questões, possibilitando que o público conheça, crie conexões e se inspire a partir dos conteúdos apresentados.

Conheça um pouco sobre a mediadora e os participantes da roda de conversa desta quarta:

Yara Costa

Nascida em Urucurituba (AM), Yara criou, produz e dirige, desde 2001, a Índios.com Cia de Dança. Atua como artista de dança há mais de 30 anos e como professora do Curso de Dança da UEA desde 2002. É doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), pós-graduada em Coreografia (UFBA) e mestra em Performance Artística – Dança (FMH/Lisboa).

Naiara Bertoli

É contadora de histórias, atriz, produtora, arte-educadora e mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com a dissertação “Histórias de raízes de mulheres indígenas do Rio Negro: os caminhos de uma viagem-escuta”. Seus projetos artísticos e de produção cultural estão permeados pelas relações entre a narrativa oral e a contação de histórias. Foi coordenadora de produção do 5º Festival Internacional de Cinema Socioambiental Planeta.Doc e da Conferência Planeta.Doc 2018.

Lilly Baniwa

Atriz indígena e estudante de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Lilly realizou o projeto de pesquisa “Arte dos Povos Indígenas Baniwa”, no curso de teatro na Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Em 2019, participou do colóquio internacional de investigação – criação em Artes Cênicas na Universidade de Guadalajara no México, com a peça “Nós, entre ela e eu” resultado da sua pesquisa como estudante indígena.

Claudia Baré

Ana Claudia Martins Tomaz é pedagoga em interculturalidade pela Universidade do Estado do Amazonas, referindo-se à interação entre culturas, no favorecimento do seu convívio e integração em uma relação baseada no respeito pela diversidade e no enriquecimento mútuo. A artista também atua como professora indígena do Centro Cultural do Parque das Tribos.

Luiz Laureano da Silva

Da etnia Baniwa, conhecido pelo seu povo como maadzero keradaa (mestre de cerimônias). Em 2005, foi apresentar a cultura Baniwa em Paris, durante as comemorações do ano do Brasil na França. Em 2007, recebeu o Prêmio Cultura Viva 2ª edição, em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e concluiu a construção da Maloca Casa do Conhecimento, efetivando-a como um local de resistência, transmissão de saberes, valorização da cultura Baniwa e referência no noroeste amazônico. Em 2009, foi contemplado pelo edital de Patrimônio Imaterial da Petrobras com o Projeto Podaáli, no qual lançou o dvd Podaáli, documentário de música Baniwa. Em 2019, foi agraciado pelo edital do Ministério da Cultura, que valoriza ações de mestres(as) culturais. Em julho deste ano, construiu nova maloca e retomou os rituais sagrados no rio Ayari, no projeto “Tecendo redes para o fortalecimento das narrativas orais baniwa: visita aos lugares sagrados, construção de maloca e registro audiovisual para posterior desenvolvimento de materiais didáticos”.

 

 

Fonte – Ascom

Foto – Divulgação

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